sábado, julho 30, 2005

Filme: Cazuza - O Tempo Não Pára



Título Original: Filme: Cazuza - O Tempo Não Pára
Direção: Sandra Werneck e Walter Carvalho
Duração: 96 minutos


Comentário: Cinebiografia do cantor Cazuza, esse filme tem muito do livro Cazuza: Só as Mães São Felizes escrito pela mãe dele, Lucinha Araújo. Mas não se tem tudo que o livro conta. Em ambos percebe-se um cara que sempre teve tudo, que estava na vida a passeio. Não sou mãe e nem ninguém para criticar o modo como ele foi criado, mas pelo filme, tem-se a impressão de que faltaram limites.

O filme começa na mesma época em que ele entra para o Barão Vermelho (1981) e conta alguma coisa da carreira, dos bastidores, da vida e de seus amores (mas não todos que o livro cita). Eu não sou entusiasta do cinema nacional (e nem de qualquer país), mas gostei do filme. A interpretação do Daniel de Oliveira é quase uma encarnação (estou ficando repetitiva, eu sei) que se torna mais notável nos momentos finais do filme, que mostram quando o debilitado Cazuza fez o show que deu origem ao álbum ao vivo (lógico que eu chorei nesse pedaço).

Eu gostei particularmente da últiam frase do filme, que eu não sei se realmente é de autoria do Cazuza, mas parece bastante com o jeito que, pelo menos o personagem, enxergava a vida:
"O amor é o rídiculo da vida... A gente procura nele uma pureza impossível....Uma pureza que está sempre se pondo... indo embora. A vida veio e me levou com ela... Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga idéia de paraíso que nos persegue....Bonita e breve... Como borboletas que só vivem vinte e quatro horas...Morrer não dói..."

Para saber mais sobre Cazuza, clique aqui ou no site oficial.

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