Qual é a coisa mais importante que aprendi ao longo dos anos?
Vi essa pergunta em alguns blogs recentemente e acho que ela serve perfeitamente para algum dos momentos "auto-terapia" que surgem no blog de vez em quando...
Sou extremamente cabeçuda (como meu irmão tb é, deve ser de família rs). Por mais que pessoas queridas me avisem ou que algumas coisas estejam literalmente piscando em néon colorido bem à vista, quase sempre preciso "tomar na cabeça" para aprender. A pequena Cris, a adolescente Cris e a adulta Cris são pessoas completamente diferentes... E a transição de uma para outra foi por vezes complicada e dolorosa. A adolescência foi um período difícil, mas considero ter aprendido duas coisas essenciais: o mundo não pára quando vc está machucado/triste e como lidar com as minhas amizades.
Há uma coisa não mudou desde a pequena Cris: sempre vejo o melhor lado das pessoas. Meu irmão diz que chego a ser inocente às vezes. Mas, depois de sofrer algumas vezes, não espero mais tanto por reciprocidade... Hoje, se eu gosto da pessoa, se considero que ela é minha amiga, faço o possível para ajudar, para conviver mas porque eu sou amiga dela, não necessariamente porque ela é minha amiga.
Essa postura veio de um certo complexo de rejeição com o qual tive que lidar durante a adolescência... Sempre me sentia excluída (descobri depois que, às vezes, tinha razão) e externava isso com uma certa possessividade e ciúme, típicos de uma taurina autêntica. Quando não estava brigada com as meninas da rua, tinha algum atrito com as da escola. Algumas pessoas não conseguiram lidar comigo (assumo que devia ser insuportável em crise), outras insistiram e até hoje são pessoas fundamentais na minha vida.
Precisei aprender algo básico, até óbvio eu diria, para lidar com isso: se a minha amiga A quer sair, fazer prova ou conversar com a amiga B, não significa que ambas não sejam minhas amigas. Não é necessariamente a descoberta do fogo, mas foi difícil/doloroso chegar a essa conclusão... A pessoa quase zen que existe na minha mente - que nem sempre vence a guerra com a parte insegura - acredita que se algo nos diz respeito, chegará aos nossos ouvidos no momento certo. Mas pastei para ser assim.
Sou extremamente cabeçuda (como meu irmão tb é, deve ser de família rs). Por mais que pessoas queridas me avisem ou que algumas coisas estejam literalmente piscando em néon colorido bem à vista, quase sempre preciso "tomar na cabeça" para aprender. A pequena Cris, a adolescente Cris e a adulta Cris são pessoas completamente diferentes... E a transição de uma para outra foi por vezes complicada e dolorosa. A adolescência foi um período difícil, mas considero ter aprendido duas coisas essenciais: o mundo não pára quando vc está machucado/triste e como lidar com as minhas amizades.
Há uma coisa não mudou desde a pequena Cris: sempre vejo o melhor lado das pessoas. Meu irmão diz que chego a ser inocente às vezes. Mas, depois de sofrer algumas vezes, não espero mais tanto por reciprocidade... Hoje, se eu gosto da pessoa, se considero que ela é minha amiga, faço o possível para ajudar, para conviver mas porque eu sou amiga dela, não necessariamente porque ela é minha amiga.
Essa postura veio de um certo complexo de rejeição com o qual tive que lidar durante a adolescência... Sempre me sentia excluída (descobri depois que, às vezes, tinha razão) e externava isso com uma certa possessividade e ciúme, típicos de uma taurina autêntica. Quando não estava brigada com as meninas da rua, tinha algum atrito com as da escola. Algumas pessoas não conseguiram lidar comigo (assumo que devia ser insuportável em crise), outras insistiram e até hoje são pessoas fundamentais na minha vida.
Precisei aprender algo básico, até óbvio eu diria, para lidar com isso: se a minha amiga A quer sair, fazer prova ou conversar com a amiga B, não significa que ambas não sejam minhas amigas. Não é necessariamente a descoberta do fogo, mas foi difícil/doloroso chegar a essa conclusão... A pessoa quase zen que existe na minha mente - que nem sempre vence a guerra com a parte insegura - acredita que se algo nos diz respeito, chegará aos nossos ouvidos no momento certo. Mas pastei para ser assim.
2 comentários:
Tb aprendi a duras penas q o mundo não pára pra vc enxugar suas lágrimas e qto amizades, verdadeiros amigos são poucos e raros.
Big Beijos!
Respoondi a esse questionamento e nem lembro mais do que falei. Aprendemos tanto com o passar dos dias e como dizem os antigos "Nada como um dia após o outro". Com certeza, também não sofro mais com as atitudes alheias, porque acredito que a correspondência tem que ser espontânea.
Boa semana! Beijus
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