sábado, abril 28, 2007

28/04

Parabéns para mim, nessa data querida...

Tá certo, muito marketing pessoal... rs Conforme prometido, seguem alguns nomes (e pequenas descrições) de pessoas que chegaram ao mundo nesse mesmo dia:

Nair Belo (1931)
Conhecida principalmente por seu trabalho como atriz e comediante (interpretando mamas muito loucas), ela nos trouxe alegria em sua passagem por este plano.

Penélope Cruz (1974)
Atriz espanhola de grande talento, antes de ser famosa em Hollywood foi namorada do Tom Cruise (já provou que tem brilho próprio faz tempo). Este ano ela concorreu a um Oscar pelo filme Volver, do Almodóvar (que, apesar de ser gay, é louco por ela).

Jessica Alba (1981)
Falam muito da atuação dela em Sin City, mas eu lembro do tempo em que ela era protagonista do Flipper... Atriz desde sempre, tem aparecido em muitos blockbusters recentes como Quarteto Fantástico e o já citado Sin City.

Stênio Garcia (1933)
Ator brasileiro bastante conhecido por seus papéis em novelas do Benedito Ruy Barbosa (cabe um comentário: eu não assisto novelas) e normalmente como coadjuvante do Antônio Fagundes. Uma curiosidade é que, quando eu era criança, o Vídeo Show só citava ele no dia do meu aniversário...

Lionel Barrymore (1878)
Ator, compositor e diretor "das antigas". Atualmente ele seria comumente citado por ser tio-avô da Drew Barrymore.

Saddam Hussein (1937)
Precisa falar alguma coisa?

Ann-Margret (1941)
Originalmente cantora, a atriz nascida na Suécia, para as pessoas da minha geração, ela provavelmente será lembrada como o interesse romântico de Jack Lemmon e Walter Matthau em Dois Velhos Rabugentos.

Paul Guilfoyle (1949)
Capitão Brass do seriado CSI, antes disso fez papéis secundários em muitos filmes.

Jay Leno (1950)
Apresentador de talk show na tv americana (que tem um queixo gigantesco), ele começou sua carreira em teatros nos quais se apresentava cerca de 300 noites por ano.

quarta-feira, abril 25, 2007

Quintana

Não quero


Não quero alguém que morra de amor por
mim, só preciso de alguém que viva
feliz por mim, que queira estar junto de mim,
me abraçando.

Não exijo que esse alguém me ame como eu
amo, quero apenas que me ame, não me
importando com que intensidade.

Não tenho a pretensão de que todas as
pessoas que gosto, gostem de mim, nem
que eu faça a falta que elas me fazem.

O importante pra mim é saber que eu, em
algum momento, fui insubstituível, e que esse
momento será inesquecível.

Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando,
em meu rosto, mesmo quando a situação não for
muito alegre, e que esse meu sorriso consiga
transmitir paz para os que estiverem
ao meu redor.

Quero poder fechar meus olhos e imaginar
alguém e poder ter a absoluta certeza de
que esse alguém também pensa em mim
quando fecha os olhos, que faço falta quando
não estou por perto.

Queria ter a certeza de que, apesar de minhas
renúncias e loucuras, alguém me valoriza
pelo que sou, não pelo que tenho.

Que me veja como um ser humano completo,
que abusa demais dos bons sentimentos, que a vida
lhe proporciona, que dê valor ao que realmente
importa, que é o meu sentimento... e não
brinque com ele, e que esse alguém me peça para
que eu nunca mude, para que eu nunca cresça,
para que eu seja sempre eu mesmo.

Não quero brigar com o mundo, mas, se um dia
isso acontecer quero ter forças suficientes para
mostrar que o amor existe, que ele é superior
ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória
sem humildade e paz.

Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu
fracassar, amanhã será outro dia e, se eu não
desistir dos meus sonhos e propósitos,
talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.

Que eu nunca deixe minha esperança ser
abalada por palavras pessimistas...
Que a esperança nunca me pareça um "não"
que a gente teima em maquiá-lo de verde e
entendê-lo como "sim".

Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto
a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto
ele é especial e importante pra mim,
sem ter de me preocupar com terceiros...
Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas
com esse sentimento.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que
nada foi em vão...que o amor existe,
que vale a pena se doar às amizades e as pessoas,
que a vida é bela, sim e que eu sempre dei o melhor
de mim... e que valeu a pena.

(Mário Quintana)

quarta-feira, abril 18, 2007

Cachorros



Daqui

terça-feira, abril 17, 2007

...

Acabei de ler no Querido Leitor que a Nair Bello se foi... Quem me conhece sabe que sou um pouco sensível em relação a despedidas "definitivas"... Ainda não superei a partida da Babi... Acho que nunca superarei... (posso contar um segredo? o nome dela é com y... Baby, mas a pronúncia é Bábi)

Concordo com a zeladora... Eu e todo mundo adorávamos a Nair. Minha amiga Marina teve o prazer de conhecê-la, no salão (acredito que no mesmo em que ela teve as paradas, pois as duas moravam no mesmo bairro)... Falou que se tratava de uma pessoa muito gentil, engraçada (tá bom, tô chovendo no molhado)... Diz a Lolita Rodrigues que se tratava de uma amiga imbatível...

E eu tive o prazer de chegar ao mundo no mesmo dia que ela... 28/04... Vou aproveitar o ensejo e fazer um post sobre pessoas que fazem aniversário no mesmo dia que eu...

quinta-feira, abril 05, 2007

Com trato

Aceito esse homem num fuso-horário particular. Aceito essa mulher que não pára o relógio. Aceito esse homem na madrugada, discutindo a condição humana. Aceito essa mulher com insônia na alma. Aceito esse homem no balé de emoções. Aceito essa mulher com sua análise semanal, questões cruciais e dores emprestadas. Aceito esse homem com sua carência infernal. Aceito essa mulher e sua independência guerreada.

Aceito esse homem a dificuldade para as mudanças. Aceito a facilidade mudanças que dança sozinha, no quarto, diariamente, com uma platéia imaginaria. Aceito a dificuldade para mudanças. A facilidade para mudanças. Aceito o braço dele envolvendo minhas costas. Aceito as mãos dela, longe, mas ao alcance. Aceito o sono pesado. Aceito a estante bagunçada e os livros que ela não empresta. Aceito esse homem com olhar que não me solta, o olhar que me cerca e espreme. Aceito o olhar disfarçado. Aceito os cachorros. Aceito o jardim dela, as flores com nome, o regador amigo-íntimo e as árvores imaginarias.

Aceito as músicas cantaroladas de Maria Rita, durante o longo dia. Aceito a doçura. Aceito os olhinhos puxados. Aceitos as polêmicas propositais. Aceito o teatro. Aceito o cinema também. Aceito o mau-humor adocicado. Aceito toda sua política, toda militância. Aceito os cigarros dela, dele. Aceito o teu leite de madrugada. Aceito os porres permitidos. Aceito o banheiro molhado. Aceito os travesseiros dela. Aceito a casa de dois andares, enquanto te amo num apartamento alheio. Aceito a Índia dela, e o Egito também. Aceito a família. Aceito os beijos que perseguem. Aceito o tato, contato. Aceito nossa briga cruel, as palavras escolhidas e o perdão discreto. Aceito a falta de crença. Aceito o excesso de poemas. Aceito o homem dia e noite. Aceito essa mulher no dia-a-dia.

(Autor desconhecido)