quinta-feira, janeiro 31, 2008

YT: Tom Jobim+Vinicius de Moraes+Toquinho+Miúcha



1) Samba para Vinicius - Toquinho e Miúcha
2) A gente vai levando - Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Toquinho e Miúcha

quarta-feira, janeiro 30, 2008

Pequena grande criança....

Sabe quando vc é criança, e te fazem aquela pergunta sobre quem vc quer ser quando crescer? Bom, como eu tenho quase 26 anos, pararam de fazê-la para mim faz algum tempo, mas desde então tem só uma pessoa no mundo que eu quero ser quando crescer... A MINHA MÃE!!!

Alguém com certeza está pensando "como assim vc quer ser a sua mãe? vc não poderia querer ser alguém que mudou a história do mundo ou algo assim?" Talvez eu até pudesse... Mas nenhuma dessas pessoas teria o significado e nem faria a diferença que ela faz...

Claro que ela tem defeitos - todos temos - e mesmo com os bicos que a vida põe entre nós, eu não poderia querer ser outra pessoa... Estamos falando aqui de uma mulher que tenta agir com despreendimento em todas as situações da vida, que sempre vê o lado bom do mundo (sem esquecer que há um mau), enxerga a beleza em pequenas coisas, adora crianças e bichos, faz de tudo para deixar os filhos crescerem por mais que doa e, apesar da cara de brava, é um ser iluminado!

É bem verdade que ela não precisa dar broncas, sempre bastou um olhar, mas que mãe vcs conhecem que, sem nunca ter feito terapia e sendo dona de opiniões muitos fortes, fica quieta e te deixa tomar decisões, mesmo sabendo que vc provavelmente vai se dar mal? Ela sente todas as nossas dores, todos os nossos medos, mas não abre a boca para falar nada - às vezes nem quando vc pergunta.

Porque eu estou falando tanto dela? Porque hoje é aniversário dela... E amanhã tb, claro (história comprida, deixa para lá). Acho que nessa altura ela sabe que eu penso tudo isso dela, já disse inúmeras vezes das mais diferentes maneiras, mas sempre aproveito para reforçar duas ou três vezes ao ano... rs



Mãe, não sei se vc virá ler isso, mas eu te amo muito, e a mãe que eu serei um dia deve muito a mãe que vc tem sido nestes quase 26 anos. Eu sei que a manteiga-derretida desta história sou eu, mas só chorei duas vezes para escrever tudo isso, tá? rs

PS: Vcs querem saber o que ela pensa de mim? Ela escreveu uma vez para o blog!!! Aqui, ó.

terça-feira, janeiro 29, 2008

Versos

Ouvir estrela
(Olavo Bilac)

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
a Via-Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão comigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrela."

segunda-feira, janeiro 28, 2008

YT: O Ponto

sábado, janeiro 26, 2008

Urbana Legio omnia vincit - II

Siiiim, a peça!!!

Ontem, após mais um dia daqueles de trabalho, fomos eu e o Lu para o Centro Cultural Banco do Brasil, assistir à tão esperada peça... Muita gente esperando para comprar os ingressos que sobrassem e nós - com os nossos já em mãos - esperando para subir. Na fila do elevador, estava o Jerry Adriani por perto. Já na primeira campainha a sala estava cheia (eram só 138 lugares a 15 reais no ingresso inteiro, explicado porque esgotou rápido?).

Segunda campainha, todos quietos, a luz começa a diminuir e algum gelo seco, bem pouquinho, a ser lançado.

Terceira campainha, a luz apaga. No canto direito do palco há uma rosa, com spot focado nela. E ele entra, Renato Russo himself, praticamente uma incorporação, cantando Há Tempos. A platéia ainda tímida canta baixinho.

- Boa noite!

- Boa noite! (138 pessoas ainda tímidas)

- Não tô escutando, acho que o retorno está ruim, BOA NOITÊ!!!

- BOA NOOITÊ!!!

Começa a apresentação da pessoa/personagem e sua história. Parte de mim queria anotar cada fala, cada detalhe para contar para todo mundo, mas vi que se fizesse isso, perderia a peça inteira, então, segui o famigerado conselho da ministra.

A peça, nas palavras do ator/produtor - Bruce Gomlevsky, escritas no programa - é um ensaio. Eu, ignorante no assunto que sou, descrevo como uma dramatização da vida do Renato Russo, através de suas músicas (algumas porque ele as escreveu, outras pelo significado delas em sua vida). Em um espaço de duas horas e pouco estiveram Perfeição, Índios, Tempo Perdido, Strani Amori, Eduardo e Mônica, Eu Sei... Não estiveram Faroeste Caboclo e Teatro dos Vampiros, por exemplo (mas tb, não era um show de Greatest Hits, né Cristiane!). Ah, a banda que acompanha - Banda Arte Profana - é ótima tb. A introdução deles para a segunda música, Perfeição se eu bem me lembro, foi espetacular. E olha que eu nem gosto tanto dessa música.

A (pequena) interação com a platéia, uma brincadeira com o Jerry Adriani, tudo que se podia esperar pelo que já foi dito e mais. Em um dos momentos em que ele conversa com a platéia é dito que dois amigos dele tinham os mesmos signos de um casal (aliás, a platéia era quase toda composta de casais) e começa Eduardo e Mônica. Ele sempre parava de cantar e deixava a platéia cantando em determinadas estrofes - as mais fáceis, diga-se de passagem - para retomar em seguida. Em um determinado momento, ele não voltou e todo mundo parou... Pela reação dele isso era muito esperado e, daí em diante, a platéia se desinibiu e cantou todas as músicas junto, de ponta a ponta.

Eu adorei!!! Iria de novo e recomendo. Detalhe: a temporada, que vai até 10/02, está esgotada. Se alguém quiser tentar, pode ir e esperar por algum lugar que por ventura sobre (ontem foram cerca de 6). Para quem quiser tentar, chegue muito cedo.




Elenco: Bruce Gomlevsky
Participação: Banda Arte Profana e Junior Brasil
Dramaturgia: Daniela Pereira de Carvalho
Direção: Mauro Mendonça Filho
Direção Musical: Marcelo Alonso Neves
Produção: Bruce Gomlevsky e Julia Carrera
Duração: 125 minutos (sem intervalo)









PS: Volume I.

Musiquinha's

Eu Sei
(Renato Russo)

Sexo verbal
Não faz meu estilo
Palavras são erros
E os erros são seus...

Não quero lembrar
Que eu erro também
Um dia pretendo
Tentar descobrir
Porque é mais forte
Quem sabe mentir
Não quero lembrar
Que eu minto também...

Eu sei! Eu sei!...

Feche a porta do seu quarto
Porque se toca o telefone
Pode ser alguém
Com quem você quer falar
Por horas e horas e horas...

A noite acabou
Talvez tenhamos
Que fugir sem você
Mas não, não vá agora
Quero honras e promessas
Lembranças e histórias...

Somos pássaro novo
Longe do ninho
Eu sei! Eu sei...

sexta-feira, janeiro 25, 2008

25/01 - Aniversário de São Paulo, 454 anos



PS: Vídeo amador, que eu adoraria ter feito, com uma música linda do Shaman, Fairy Tale. E, para mim que trabalho fora de Capital, apenas mais um dia normal...

quarta-feira, janeiro 23, 2008

Livro: A Menina que Roubava Livros

Um dos grandes sucessos editoriais do ano passado (que eu comprei quando abaixou o preço, claro), não foi um livro que eu não conseguisse largar desde o começo... Para falar a verdade, demorei um bocado para me empolgar com a leitura, chegando a ler só de curiosa para saber o que aconteceria com a menina... Mas também, quando me empolguei, mal conseguia esperar por cada metade dos cerca de 40 minutos diários de leitura no trem (sim, no trem; em casa não consigo mais ler). Aliás, não faz nem duas horas que eu acabei de lê-lo...

Trata-se da história de uma menina - Liesel Meminger - que entre 1939 e 1943 encontrou a morte três vezes. Sendo a própria Morte a narradora da história ("uma dentre a pequena legião que carrego"), temos uma perspectiva diferente sobre a vida e o que era a 2ª Guerra Mundial para uma menina pobre de um subúrbio miserável de uma cidezinha alemã. Onde entram os livros? A curiosidade e a vontade de aprender de Liesel a levam a roubar livros, do Manual do Coveiro que caiu de um bolso ao O Carregador de Sonhos da biblioteca semi-abandonada do prefeito, nos 4 anos em questão ela cresceu e se desenvolveu através das palavras que lhe eram tão caras.

É através destas palavras que conhecemos os Hubermann, Rudy Steiner, Max Vanderburg, Ilsa Hermann e tantos outros. Além dos três encontros que intrigaram a Morte, mais atarefada que o normal na época, e a fizeram parar para olhar melhor.






Título Original: The Book Thief
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Páginas:
494
Ano: 2007

terça-feira, janeiro 22, 2008

Oscar 2008 - Indicados

And the nominees are:

Melhor Filme
Atonement (Desejo e Reparação)
Juno (Juno)
Michael Clayton (Conduta de Risco)
No Country for Old Men (Onde os Fracos Não Tem Vez)
There Will Be Blood (Sangue Negro)

Melhor Direção
Julian Schnabel (The Diving Bell and the Butterfly)
Jason Reitman (Juno)
Tony Gilroy (Michael Clayton)
Joel e Ethan Coen (No Country for Old Men)
Paul Thomas Anderson (There Will Be Blood)

Melhor Ator
George Clooney (Michael Clayton)
Daniel Day-Lewis (There Will Be Blood)
Johnny Depp (Sweeney Todd The Demon Barber of Fleet Street)
Tommy Lee Jones (In the Valley of Elah)
Viggo Mortensen (Eastern Promises)

Melhor Atriz
Cate Blanchett (Elizabeth: The Golden Age)
Julie Christie (Away from Her)
Marion Cotillard (La Vie en Rose)
Laura Linney (The Savages)
Ellen Page (Juno)

Melhor Ator Coadjuvante
Casey Affleck (The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford)
Javier Bardem (No Country for Old Men)
Philip Seymour Hoffman (Charlie Wilson's War)
Hal Holbrook (Into the Wild)
Tom Wilkinson (Michael Clayton)

Melhor Atriz Coadjuvante
Cate Blanchett (I'm Not There)
Ruby Dee (American Gangster)
Saoirse Ronan (Atonement)
Amy Ryan (Gone Baby Gone)
Tilda Swinton (Michael Clayton)

Melhor Filme de Animação
Persepolis (Persepolis)
Ratatouille (Ratatouille)
Surf's Up (Tá Dando Onda)

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Razzie Awards 2008 - Indicados

Pior Filme
Bratz
Acampamento do Papai
Eu Sei Quem me Matou
Eu os Declaro Marido e... Larry!
Norbit

Pior Ator
Nicolas Cage (Motoqueiro Fantasma, A Lenda do Tesouro Perdido: O Livro dos Segredos e O Vidente)
Jim Carrey (O Número 23)
Cuba Gooding, Jr. (Acampamento do Papai e Norbit)
Eddie Murphy (no papel de Norbit em Norbit)
Adam Sandler (Eu os Declaro Marido e... Larry!)

Pior Atriz
Jessica Alba (Awake, Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado e Maldita Sorte)
Logan Browning, Janel Parrish, Nathalia Ramos & Skyler Shaye - Pelo preço de uma! (Bratz)
Elisha Cuthbert (Captivity)
Diane Keaton (Minha Mãe Quer Que Eu Case)
Lindsay Lohan como Aubrey (Eu Sei Quem me Matou)
Lindsay Lohan como Dakota (Eu Sei Quem me Matou)

Pior Ator Coadjuvante
Orlando Bloom (Piratas do Cocô-ribe: No Fim da Inteligência)
Kevin James (Eu os Declaro Marido e... Larry!)
Eddie Murphy como Sr. Wong (Norbit)
Rob Schneider (Eu os Declaro Marido e... Larry!)
Jon Voight (Bratz, A Lenda do Tesouro Perdido: O Livro dos Segredos, September Dawn e Transformers

Pior Atriz Coadjuvante
Jessica Biel (Eu os Declaro Marido e... Larry! e O Vidente)
Carmen Electra (Deu a Louca em Hollywood)
Eddie Murphy como Rasputia (Norbit)
Julia Ormond (Eu Sei Quem me Matou)
Nicolette Sheridan (Operação Limpeza)

Pior Par
Jessica Alba &:
- Hayden Christensen (Awake);
- Dane Cook (Maldita Sorte); ou
- Ioan Gruffudd (Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado)
Qualquer combinação de dois personagens descerebrados (Bratz)
Lindsay Lohan & Lindsay Lohan como a Yang do seu próprio Yin (Eu Sei Quem me Matou)
Eddie Murphy como Norbit & Eddie Murphy como Sr. Wong ou Eddie Murphy como Rasputia (Norbit)
Adam Sandler & Kevin James ou Jessica Biel (Eu os Declaro Marido e... Larry!)

Pior Refilmagem ou Paródia
Uma Casa de Pernas Para o Ar (Refilmagem/Paródia de Lar, Meu Tormento, de 1948)
Bratz (Uma paródia de si mesmo!)
Deu a Louca em Hollywood (Paródia de todos os filmes que parodia)
Eu Sei Quem me Matou (Paródia de Hostel, Jogos Mortais e The Patty Duke Show - comédia familiar de 1963)
Who's Your Caddy? (Paródia de Clube dos Pilantras)

Pior Prelúdio ou Seqüência
Aliens Vs Predador 2
Acampamento do Papai
A volta do Todo Poderoso
Hannibal - A Origem do Mal
O Albergue: Parte II

Pior Diretor
Dennis Dugan (Eu os Declaro Marido e... Larry!)
Roland Joffe (Captivity)
Brian Robbins (Norbit)
Fred Savage (Acampamento do Papai)
Chris Siverston (Eu Sei Quem me Matou)

Pior Roteiro
Acampamento do Papai (Roteiro de Geoff Rodkey e David J. Stem & David N. Weiss)
Deu a Louca em Hollywood (escrito por Jason Friedberg & Aaron Seltzer)
Eu Sei Quem me Matou (escrito por Jeffrey Hammond)
Eu os Declaro Marido e... Larry! (escrito por Barry Fanaro e Alexander Payne & Jim Taylor)
Norbit (roteiro de Eddie Murphy & Charles Murphy e Jay Sherick & David Ronn)

Pior Desculpa para um filme de terror
Aliens Vs Predador 2
Captivity
Hannibal - A Origem do Mal
O Albergue: Parte II
Eu Sei Quem me Matou

Obs: Razzie Awards = Framboesa de Ouro. Para quem não conhece, trata-se"premiação" paródia do Oscar que divulga os indicados e entrega os prêmios para os piores do ano, sempre um dia antes do original.

YT: Never Ending Story



Turn around
Look at what you see....
In her face
The mirror of your dreams....
Make believe I'm everywhere
Given in the light
Written on the pages
Is the answer to a never ending story...

Reach the stars
Fly a fantasy....
Dream a dream
And what you see will be....
Rhymes that keep their secrets
Will unfold behind the clouds
And there upon a rainbow
Is the answer to a never ending story...

Show no fear
For she may fade away...
In your hand
The birth of a new day...
Rhymes that keep their secrets
Will unfold behind the clouds
And there upon a rainbow
Is the answer to a never ending story


PS: A figura cantante atende pelo nome de Limahl.

domingo, janeiro 20, 2008

Dia Nacional do Fusca

Interrompemos nossa programação normal porque sim, tal coisa existe!

O Fusca vulgo Volkswagen Fusca, Volkswagen Beetle ou Volkswagen Carocha foi o primeiro modelo fabricado pela Volkswagen. É o carro mais vendido no mundo, e teve seu último modelo produzido no México em 2003.

As primeiras idéias que levaram à concepção do Fusca datam de 1925. Sua história envolveu várias empresas e até mesmo o governo alemão, levando à fundação de uma fábrica inteira de automóveis no processo.

O primeiro carro que pode ser considerado um legítimo Fusca deixou a linha de produção em 15 de agosto de 1940. Era o primeiro KdF Wagen , com nome interno "VW Typ 1". Era azul escuro/acizentado, assim como seriam todos os KdF vendidos.

Apesar de não ter sido sempre o mais barato dos carros e de ter vendido pouco nos primeiros anos de importação/produção na maioria dos países onde a Volkswagen se instalou, ao longo destes quase 70 anos, o Fusca se tornou um clássico, com modelos mais antigos sendo bastante procurados por colecionadores e aficcionados.



Minha mãe teve Fuscas e meu avô teve um tb. Aproveitando a deixa, acho que este é o momento para explicar a atual relevância dos fuscas - azuis - na minha vida (eles foram até um acontecimento no meu ano de 2007)...

Os Fuscas azuis são o objetivo de uma bricadeira meio joselita, introduzida na minha vida pela Bia. Basicamente, consiste em dar um soco em quem estiver mais próximo toda vez que vc ver um fusca da cor azul. A Bia começou, o Lu gostou e agora até a minha mãe está brincando disso...

sábado, janeiro 19, 2008

Musiquinha's

Strani amori*
(Renato Russo)

Me desculpe, mas devo ir embora
Eu sabia que era uma mentira
Quanto tempo Perdido atrás de você
Que promete e nunca muda
Estranhos Amores que nos colocam em problemas
Mas na realidade somos nós.

E na espera de um telefonema
Brigando para que esteja livre
com o coração no estomago e um nó na garganta
ali sozinho, dentro um arrepio, mas porque ela não esta
E são estranhos amores que nos fazem crescer e sorrir entre lágrimas
Quantas páginas para escrever, sonhos livres para dividir.

E são amores normais a esta idade
que se confundem dentro da alma
que se interroga sem se decidir
se é um amor para nós
e quantas noites perdidas a chorar, relendo aquelas cartas
que não consigo jogar fora no labirinto da saudade
grandes amores que terminam
mas porque ficam no coração

Estranhos amores que vão e vem
nos pensamentos se escondem
histórias verdadeiras que nos pertencem
mas se perdem como nós

amores estranhos, frágeis
prisioneiros livres
amores estranhos que nos colocam em problemas
mas na realidade somos nós

são amores estranhos que não quero viver
me desculpe, mas devo ir embora
desta vez é uma promessa
porque eu quero um amor verdadeiro
sem você.


*(tradução)

sexta-feira, janeiro 18, 2008

YT: All You Need Is Love



All You Need Is Love - Love Actually

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Pensar demais...

"Segundo um estudo da Universidade de Amsterdã, na Holanda, o fato de pensar demais em um problema leva a tomar decisões erradas no final. Por mais razões que sejam usadas para justificar uma decisão, se o corpo diz "não", é que o passo que será dado não se conecta com a parte mais íntima da pessoa."

Eu penso demais... Toda e qualquer decisão implica em horas de pensamentos sobre todo e qualquer aspecto do problema (entenda-se problema aqui como alguma coisa que tenha alternativas e envolva aspectos emocionais e/ou financeiros)...

Acho que preciso ser menos neurótica com o que pode acontecer e passar a me preocupar mais com que está acontecendo...

PS: Matéria completa.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Trecho

"Não bastam dias de sonho, semanas de paixão, meses de elevação e vontade, porque a verdadeira vida é a que se constrói todos os dias, feita de gestos, atenções e cuidados, pequenos nadas que são quase tudo."

(Margarida Rebelo Pinto, "Diário da tua Ausência")

terça-feira, janeiro 15, 2008

Filme: Piratas do Caribe 3

Com o nome oficial de Piratas do Caribe - No Fim do Mundo, este foi o filme que mais me divertiu da (até aqui) trilogia.

Já tinha falado um pouco dele aqui, mas resolvi aprofundar o assunto. A história começa com o insuportável Lorde Beckett, representante da Companhia das Índias Orientais, fazendo um verdadeiro "piratocídio". Com o comando do navio Flying Dutchman por possuir o coração de seu comandante (Davy Jones), ele deseja acabar com a existência dos piratas nos sete mares.

Para combatê-lo é convocada uma reunião dos Nove Lordes da Corte da Irmandade, piratas influentes, digamos assim. O problema é que falta um dos lordes: Jack Sparrow, que foi enviado para o fim do mundo. Depois de muitos contratempos e traições (filme de pirata certo?), eles conseguem as armas necessárias para continuarem pelos sete mares.

Não posso entrar em muitos detalhes porque estragaria o filme para quem não assistiu, mas aqui se encerra a história de Elizabeth e Will. Adorei o filme e não posso terminar sem mencionar a participação de Keith Richards. Bobinha como sou quase saltitei na cadeira do cinema quando ele apareceu... rs


Título Original: Pirates of the Caribbean: At World's End
Estúdio: Jery Bruckheimer Films / Walt Disney Pictures
Direção: Gore Verbinski
Duração: 168 minutos

segunda-feira, janeiro 14, 2008

YT: A Cruz e a Espada

Globo de Ouro 2008 - Premiados

Apesar do movimento complexo que se revelou a premiação do Globo de Ouro deste ano - devido à greve dos roteiristas em Hollywood - que culminou com a adaptação necessária que transformou um jantar de gala em coletiva de imprensa, eis os premiados de 2008:

Melhor Filme - Drama
Atonement (Desejo e Reparação)

Melhor Filme - Musical ou Comédia
Sweeney Todd

Melhor Ator - Drama
Daniel Lewis (There Will Be Blood)

Melhor Ator - Musical ou Comédia
Johnny Depp (Sweeney Todd)

Melhor Atriz - Drama
Julie Christie (Away from Her)

Melhor Atriz - Musical ou Comédia
Marion Cotillard (Piaf)

Melhor Ator Coadjuvante
Javier Bardem (No Country for Old Men)

Melhor Atriz Coadjuvante
Cate Blanchett (I'm Not There)

Melhor Diretor
Julian Schnabel (The Diving Bell and the Butterfly)

Melhor Roteiro
Ethan Coen and Joel Coen (No Country for Old Men)

Melhor Trilha Sonora
Desejo e Reparação

Melhor Música
"Guaranteed" (Na Natureza Selvagem)

Melhor Filme de Animação
Ratatouille

Melhor Filme Estrangeiro
The Diving Bell and the Butterfly

Série Dramática
Mad Men

Série Cômica
Extras

Melhor Atriz em Série Dramática
Glenn Close (Damages)

Melhor Ator em Série Dramática
Jon Hamm (Mad Men)

Melhor Atriz em Série Cômica
Tina Fey (30 Rock)

Melhor Ator em Série Cômica
David Duchovny (Californication)

sábado, janeiro 12, 2008

Musiquinha's

Índios
(Renato Russo)

Quem me dera
Ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro
Que entreguei a quem
Conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora
Até o que eu não tinha

Quem me dera
Ao menos uma vez
Esquecer que acreditei
Que era por brincadeira
Que se cortava sempre
Um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda

Quem me dera
Ao menos uma vez
Explicar o que ninguém
Consegue entender:
Que aconteceu
Ainda está por vir
E o futuro não é mais
Como era antigamente.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Provar que quem tem mais
Do que precisa ter
Quase sempre se convence
Que não tem o bastante
Fala demais
Por não ter nada a dizer.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Entender como só Deus
Ao mesmo tempo é três
Esse mesmo Deus
Foi morto por vocês
É só maldade então
Deixar um Deus tão triste.

Eu quis o perigo
E até sangrei sozinho
Entenda!
Assim pude trazer
Você de volta pra mim
Quando descobri
Que é sempre só você
Que me entende
Do início ao fim.

E é só você que tem
A cura do meu vício
De insistir nessa saudade
Que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Acreditar por um instante
Em tudo que existe
E acreditar
Que o mundo é perfeito
Que todas as pessoas
São felizes...

Quem me dera
Ao menos uma vez
Fazer com que o mundo
Saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz
Ao menos obrigado.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos Índios
Não ser atacado
Por ser inocente.

Eu quis o perigo
E até sangrei sozinho
Entenda!
Assim pude trazer
Você de volta pra mim
Quando descobri
Que é sempre só você
Que me entende
Do início ao fim.

E é só você que tem
A cura pro meu vício
De insistir nessa saudade
Que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Nos deram espelhos
Vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Urbana Legio omnia vincit - I

Depois de muito tempo eu consegui asissitir ao especial "Por toda minha vida" sobre Renato Russo. Gostei muito do que vi, acho que a escolha do ator foi boa por terem optado por alguém que já estudou para viver este papel. É óbvio que o cara não é o Renato Russo e nem pretende ser, mas ele interpreta o personagem sem parecer caricato ou imitador.

Uma das coisas que me irrita profundamente no YouTube são os comentários... Tem de tudo, mas destaco dois: o fã e o "pregador religioso". Explico:

1) Sobre fãs: essa parcela varia entre dois extremos, aqueles que acham tudo lindo e aqueles que criticam a Globo por ter feito um programa sem certos detalhes. Tipo assim, é fato que a Globo manipula, sempre manipulou e sempre manipulará tudo em favor de certos pontos de vista e/ou da compreensão e sensibilidade do grande público.

Eu mesma não sou necessariamente fã da Legião desde o pricípio... Levando-se em conta que eu tenho 25 anos, eu era criança no auge da história deles e assumo que mal tinha prestado atenção neles antes da morte do Renato Russo (não preciso dizer que adolescentes levam tempo para criar bom gosto musical rs). Independente disso, há muitas coisas mais que eu poderia escrever a respeito para aprofundar o assunto sem nem ter muito trabalho pesquisando.

2) Sobre o pregador: é tão difícil entender que há uma diferença entre compartilhar opiniões, gostar e/ou se identificar com esta ou aquela música e seguir o exemplo do artista? Artistas interpretam sentimentos e opiniões deles e/ou de outras pessoas, isso é diferente das atitudes que eles têm.

Sempre que assisto algum vídeo no YT vejo comentários do tipo "olha o exemplo de vcs, vcs deveriam se espelhar em Jesus"... Tipo, eu acho perfeitamente possível gostar do trabalho de uma pessoa e não concordar com o modo que ela vive. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Todos temos o direito de ter a crença que melhor se adaptar ao nosso modo de pensar mas não acho que, por gostar do artista X ou do Y, deixa-se de ter livre-arbítrio e bom senso.

Anyway, momento garota enxaqueca à parte, não poderia concluir sem colocar os links para o programa no orkut (são 9): 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9.


PS: O volume II virá quando eu assistir à peça. Volume II.

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Trecho

O Caminho da Vida

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido..."

(Charlie Chaplin, no último discurso do filme O Grande Ditador)

quarta-feira, janeiro 09, 2008

Blogging: one...

Uma hora: meio-dia

Um astro: sol

Um móvel: cama

Um líquido: água

Uma pedra preciosa: safira

Uma árvore: pitangueira

Uma flor: tulipa

Uma cor: preto

Um animal: cachorro

Uma música: Forever, Kiss

Um livro: O Senhor dos Anéis

Uma comida: batata sautè

Um lugar: minha casa

Um verbo: ter

Uma expressão: Tipo, ...

Um mês: Abril (por que será, não? rs)

Um número: 6

Um instrumento musical: piano

Estação do ano: outono

Um filme: Star Wars (trilogia antiga)

terça-feira, janeiro 08, 2008

Artigo

Bring back the Greek gods
Mere mortals had a better life when more than one ruler presided from on high.
(Mary Lefkowitz, LA Times - 23/10/2007)

Prominent secular and atheist commentators have argued lately that religion "poisons" human life and causes endless violence and suffering. But the poison isn't religion; it's monotheism. The polytheistic Greeks didn't advocate killing those who worshiped different gods, and they did not pretend that their religion provided the right answers. Their religion made the ancient Greeks aware of their ignorance and weakness, letting them recognize multiple points of view.

There is much we still can learn from these ancient notions of divinity, even if we can agree that the practices of animal sacrifice, deification of leaders and divining the future through animal entrails and bird flights are well lost.

My Hindu students could always see something many scholars miss: The Greek gods weren't mere representations of forces in nature but independent beings with transcendent powers who controlled the world and everything in it. Some of the gods were strictly local, such as the deities of rivers and forests. Others were universal, such as Zeus, his siblings and his children.

Zeus did not communicate directly with humankind. But his children -- Athena, Apollo and Dionysus -- played active roles in human life. Athena was the closest to Zeus of all the gods; without her aid, none of the great heroes could accomplish anything extraordinary. Apollo could tell mortals what the future had in store for them. Dionysus could alter human perception to make people see what's not really there. He was worshiped in antiquity as the god of the theater and of wine. Today, he would be the god of psychology.

Zeus, the ruler of the gods, retained his power by using his intelligence along with superior force. Unlike his father (whom he deposed), he did not keep all the power for himself but granted rights and privileges to other gods. He was not an autocratic ruler but listened to, and was often persuaded by, the other gods.

Openness to discussion and inquiry is a distinguishing feature of Greek theology. It suggests that collective decisions often lead to a better outcome. Respect for a diversity of viewpoints informs the cooperative system of government the Athenians called democracy.

Unlike the monotheistic traditions, Greco-Roman polytheism was multicultural. The Greeks and Romans did not share the narrow view of the ancient Hebrews that a divinity could only be masculine. Like many other ancient peoples in the eastern Mediterranean, the Greeks recognized female divinities, and they attributed to goddesses almost all of the powers held by the male gods.

The world, as the Greek philosopher Thales wrote, is full of gods, and all deserve respect and honor. Such a generous understanding of the nature of divinity allowed the ancient Greeks and Romans to accept and respect other people's gods and to admire (rather than despise) other nations for their own notions of piety. If the Greeks were in close contact with a particular nation, they gave the foreign gods names of their own gods: the Egyptian goddess Isis was Demeter, Horus was Apollo, and so on. Thus they incorporated other people's gods into their pantheon.

What they did not approve of was atheism, by which they meant refusal to believe in the existence of any gods at all. One reason many Athenians resented Socrates was that he claimed a divinity spoke with him privately, but he could not name it. Similarly, when Christians denied the existence of any gods other than their own, the Romans suspected political or seditious motives and persecuted them as enemies of the state.

The existence of many different gods also offers a more plausible account than monotheism of the presence of evil and confusion in the world. A mortal may have had the support of one god but incur the enmity of another, who could attack when the patron god was away. The goddess Hera hated the hero Heracles and sent the goddess Madness to make him kill his wife and children. Heracles' father, Zeus, did nothing to stop her, although he did in the end make Heracles immortal.

But in the monotheistic traditions, in which God is omnipresent and always good, mortals must take the blame for whatever goes wrong, even though God permits evil to exist in the world he created. In the Old Testament, God takes away Job's family and his wealth but restores him to prosperity after Job acknowledges God's power.

The god of the Hebrews created the Earth for the benefit of humankind. But as the Greeks saw it, the gods made life hard for humans, didn't seek to improve the human condition and allowed people to suffer and die. As a palliative, the gods could offer only to see that great achievement was memorialized. There was no hope of redemption, no promise of a happy life or rewards after death. If things did go wrong, as they inevitably did, humans had to seek comfort not from the gods but from other humans.

The separation between humankind and the gods made it possible for humans to complain to the gods without the guilt or fear of reprisal the deity of the Old Testament inspired. Mortals were free to speculate about the character and intentions of the gods. By allowing mortals to ask hard questions, Greek theology encouraged them to learn, to seek all the possible causes of events. Philosophy -- that characteristically Greek invention -- had its roots in such theological inquiry. As did science.

Paradoxically, the main advantage of ancient Greek religion lies in this ability to recognize and accept human fallibility. Mortals cannot suppose that they have all the answers. The people most likely to know what to do are prophets directly inspired by a god. Yet prophets inevitably meet resistance, because people hear only what they wish to hear, whether or not it is true. Mortals are particularly prone to error at the moments when they think they know what they are doing. The gods are fully aware of this human weakness. If they choose to communicate with mortals, they tend to do so only indirectly, by signs and portents, which mortals often misinterpret.

Ancient Greek religion gives an account of the world that in many respects is more plausible than that offered by the monotheistic traditions. Greek theology openly discourages blind confidence based on unrealistic hopes that everything will work out in the end. Such healthy skepticism about human intelligence and achievements has never been needed more than it is today.


Vi aqui.

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Sobre signos e anjos

Na imaginação, misturam-se a imago (imagem) e a essentia (essência) do Pássaro e do Homem, para que se construa a transparência do Anjo (do grego “ággelos”, pelo latim “angelu”): ente puramente espiritual que exerce o ofício de mensagem entre o Deus e o Homem. Mais que o Homem, as entidades angélicas protegem o Deus...

E o Deus, quem seria? A palavra latina “Deus” deriva da palavra sânscrita “Dyas”, que significa “céu luminoso”.

O Homem, como se sabe, é só esta matéria desesperada que tenta acordar o que no barro é a estrela-diamante: a imaginação.

Os Anjos, como os pássaros e as crianças, não pensam. Cérebro-pequeno, leveza imensa, transparência natural.

A natureza mais evidente do Anjo é a invisibilidade.

Tertuliano escreveu: “Credo quia absurdum est”. (Creio porque é absurdo).

O sol é a sombra do Deus. Imagine, então, como é o Deus? Anjos não fazem sombra em nada. Anjo é quando o Deus desiste de ser o Deus para ver que o Deus é o Outro em nós: baleia, violoncelo, pêssego, mulher, homem, criança, penhasco, água, palavra, música, pedra; enfim, o Outro dentro e fora de nós.

A seguir, as diferentes essências dos Anjos modificadas pela lente dos signos. O Anjo é onde a luz está. Luz visível ou invisível. O seu signo solar é seu Anjo natural. Sua essência mais que profunda...



Postei porque gostei. E gostei ainda mais do que se diz na continuação sobre Demeterael, o anjo taurino: "O cotidiano contém em si o abuso do cotidiano: o cotidiano tem a tragédia do tédio da repetição, mas há uma escapatória: é que a grande realidade é fora de série" (Clarice Lispector).


Mais? Aqui.

YT:Terry Tate's Vacation

sábado, janeiro 05, 2008

Musiquinha's

Além do Horizonte
(Roberto Carlos)

Além do horizonte deve ter
Algum lugar bonito pra viver em paz
Onde eu possa encontrar a natureza
Alegria e felicidade com certeza.

Lá nesse lugar o amanhecer é lindo
Com flores festejando mais um dia
Que vem vindo
Onde a gente pode se deitar no campo
Fazer amor na relva escutando
O canto dos pássaros
Aproveitar a tarde sem pensar na vida
Andar despreocupado sem saber
A hora de voltar
Bronzear o corpo todo sem censura
Gozar a liberdade de uma vida sem frescura.

Se você não vem comigo tudo isso vai ficar
No horizonte esperando por nós dois
Se você não vem comigo nada disso tem valor
De que vale o paraíso sem amor

Além do horizonte existe um lugar
Bonito e tranqüilo pra gente se amar.
Se você não vem comigo tudo isso vai ficar
No horizonte esperando por nós dois
Se você não vem comigo nada disso tem valor
De que vale o paraíso sem amor

Além do horizonte existe um lugar
Bonito e tranqüilo pra gente se amar.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Metas para 2008

" Janus, o deus das portas e transições da mitologia romana, deu seu nome ao mês de janeiro pela capacidade de simultaneamente ver passado e futuro."*

Eu nunca fui muito boa com mudanças e transições. Muito menos com metas... Pouquíssimas deram certo... Falta de empenho? Momento errado? Lugar errado? Não sei dizer... Além dessas possibilidades, tenho uma certa tendência a adiar meus planos, sempre em busca de uma - utópica - situação ideal.

Como disse a Cora, não há Ano Novo, assim com maiúsculas e jeito de vida que se renova. Há apenas uma sucessão de dias interrompidos por um feriado muito animado, e um novo número que aparece nas agendas do Outlook, no celular e nas folhinhas dos calendários. Em suma, apenas um novo ano, em que tudo continua como dantes. Ou não.

Anyway, parte por influência dos amigos e parte pelo embalo da lista dos 101, esse ano resolvi atribuir-me metas. Veremos no que vai dar... rs

Ei-las:

1) Chegar aos X quilos (sorry, só eu sei quanto eles são e sim, essa meta é o maior clichê de todos os tempos rs)

2) Guardar pelo menos duas vez mais do que o auto-proposto.

3) Embalar na academia (adoro, mas sempre acabo desanimando...). Pode ser um bom jeito de lidar com a recém-descoberta hiperatividade e de aliviar o stress...

4) Estudar, estudar, estudar!!! (se passei em um concurso, agora preciso de um melhor, com plano de carreira ao menos, certo?)

5) Ser menos relapsa com os amigos (acho que essa é a mais difícil... mas todos eles sabem para quem correr - e correm!)


*(do editorial da última Veja)

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Retrospectiva 2007

O que foi 2007 na vida da Cris... Naquele espaço de 365 conhecido como ano passado, muitas coisas boas ou nem tanto aconteceram, como era de se esperar. Algumas bombas estouraram, certas coisas se consolidaram e outras ainda precisam ser trabalhadas... Comum a todos os mortais, certo?

Bom, na programação original do blog, eu tinha feito posts por tema (cineminha, livros etc.), mas desisti de tamanha egotrip. Destaques do ano passado:

Filme do ano: quase não assisti filme nenhum para ser bem honesta. Meu ano cinéfilo foi uma negação mas, entre os que assisti, houve um empate técnico entre o Harry Potter 5 e o Piratas do Caribe 3.

Livro do ano: apesar de não ter lido muito, o título certamente seria do Harry Potter 7 de qualquer jeito mesmo, pelo que ele representa.

Música, cd, dvd, série do ano: nada a declarar em nenhuma das três categorias. Com o advento do MP3 Player só escuto as músicas que já gosto e não tenho mais tempo para acompanhar o que acontece nestes segmentos...

Melhor post: este e este. Temática parecida e assunto delicado, mas gostei do que garimpei/escrevi em ambos.

Descoberta do ano: uma turma de bloggeiros que eu vi por ...

Novidades do ano: Luke, Bia e Tainá

Acontecimentos do ano: emprego da Cris e os fuscas azuis (qualquer dia explico isso rs).


PS: Quer uma retrospectiva séria? Ele fez.