sexta-feira, novembro 30, 2007

Citação

"Não seja o de hoje. Não suspires por ontens.... Não queiras ser o de amanhã. Faze-te sem limites no tempo."

(Cecília Meirelles)

Antologia Poética por R$ 39,00

quarta-feira, novembro 28, 2007

Crônica

As amizades são feitas de pedacinhos...
(Letícia Thompson)

Amizades são feitas de pedacinhos.

Pedacinhos de tempo que vivemos com cada pessoa.

Não importa a quantidade de tempo que passamos com cada amigo, mas a qualidade do tempo que vivemos com cada pessoa.

Cinco minutos podem ter uma importância muito maior do que um dia inteiro.

Assim, há amizades que são feitas de risos e dores compartilhados; outras de escola; outras de saídas, cinemas, diversões; há ainda aquelas que nascem e a gente nem sabe de quê, mas que estão presentes.

Talvez essas sejam feitas de silêncios compreendidos, ou de simpatia mútua sem explicação.

Hoje em dia, muitas amizades são feitas só de e-mails e essas não são menos importantes. São as famosas "amizades virtuais". Diferentes até, mas não menos importantes.

Aprendemos a amar as pessoas sem que possamos julgá-las pela sua aparência ou modo de ser, sem que possamos (e fazemos isso inconscientemente às vezes) etiquetá-las.

Há amizades profundas que são criadas assim.

Saint-Exupéry disse:

"Foi o tempo que perdestes com tua rosa que fez tua rosa tão importante".

E eu digo que é o tempo que ganhamos com cada amigo que faz cada amigo tão importante. Porque tempo gasto com amigos é tempo ganho, aproveitado, vivido.

São lembranças para cinco minutos depois ou anos até.
Um amigo se torna importante pra nós, e nós para ele, quando somos capazes, mesmo na sua ausência, de rir ou chorar, de sentir saudade e nesse instante trazer o outro bem pertinho da gente.

Dessa forma, podemos ter vários melhores amigos de diferentes maneiras.

O importante é saber aproveitar o máximo cada minuto vivido e ter depois no baú das recordações horas para passar com os amigos, mesmo quando estes estiverem longe dos nossos olhos.




PS: Amanhã, excepcionalmente não haverá post. Irei a uma apresentação de balé...


O Pequeno Príncipe: Com Aquarelas do Autor por R$ 16,00

terça-feira, novembro 27, 2007

Na sua idade...

Estava passeando pelo Favoritos e achei este site, que diz o que algumas pessoas fizeram de extraodinário na sua idade... Pode ser deprimente pensa na própria vida depois disso... rs Na minha idade, 25, por exemplo:

- Orson Welles co-escreveu, dirigiu e estrelou O Cidadão Kane.

- Charles Chaplin tinha aparecido em 35 filmes.

- Janis Joplin (não sou fã dela, mas enfim...) gravou seu primeiro disco, que rendeu mais de um milhão de dólares.

- Uma ativista, Mollie Steimer (não conheço), tornou-se a primeira pessoa a ser deportada tanto dos EUA quanto das URSS.


PS: Site em inglês.


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segunda-feira, novembro 26, 2007

Blogging: Um ano em uma ilha deserta

Este é um meme que eu vi primeiro no Cirilo... Para quem quiser ver o que ele, sempre tão coerente, escreveu, este é o link.


Você vai passar exatamente um ano em uma ilha deserta, onde existe uma certa infra-estrutura, mas ela é limitada. Além de você não haverá mais ninguém na ilha, mas você terá acesso a alguns privilégios limitados. Com isso em mente, seguem as perguntas:

1. Na ilha você terá água à vontade e frutas nativas. Se souber pescar, com sorte vai poder comer um peixe de vez em quando. Fora isso, você terá que escolher apenas um tipo de comida salgada e um tipo de comida doce para comer todos os dias, o ano inteiro (podem ser cruas ou cozidas). Quais você escolhe?
Salgada: Risoto de frango
Doce: Crunch

2. Além da água (e, também com sorte, água de côco se você estiver disposto(a) a subir no coqueiro) não há nenhuma outra bebida na ilha, mas você pode também escolher um único tipo de bebida, fria ou quente, alcoólica ou não, para ter à sua disposição ao longo do ano. Qual você escolhe?
Suco de abacaxi!!! Pode ser sem hortelã mesmo...

3. Para manter a tradição, você pode também levar um único livro. Que livro você leva?
O Senhor dos Anéis, aquele grandão (tb conhecido como a trilogia completa).

4. Igualmente, você poderá levar um único filme para assistir. Que filme você leva?
Simplesmente Amor.

5. Você terá um notebook à sua disposição, mas com um único programa instalado. Mas você não pode usar um programa de comunicação (como email ou mensagens instantâneas). Qual programa teria mais utilidade para você e por que?
Depende... Seria um único programa mesmo ou um único além dos básicos do Windows? Pensando bem, eu gostaria mesmo é de ter um Excel (faz tudo esse bicho!!! rs).

6. Você poderá acessar a internet, mas este acesso é limitado a um único site, o ano todo. (Se você escolher o Google, por exemplo, não poderá navegar para os links dos resultados da sua busca, que estão fora do Google). Também não pode ser seu webmail, Meebo e afins ou sites de notícias (o que elimina os portais). Fora isso, não há restrição nenhuma ao tipo de site, inclusive os que permitem comunicação de outros tipos. A qual site você quer ter acesso por um ano e por que?
Google Reader, resposta totalmente ctrl+c, mas simplesmente fantástica!!! Só posso ler este site, mas com a quantidade de coisas que eu tenho cadastradas lá e suas atualizações já ocupava um pedação do dia...

7. Você também poderá ouvir música. Mas, claro, você terá que ouvir a mesma música o ano todo, pois só pode escolher uma. Qual você leva? E se fosse um CD?
Uma música? Hum... Always on my mind, Pet Shop Boys.
Um cd? Não ficou claro se é um cd de mp3 ou normal... Se fosse normal, o Best Of 1980-1990 do U2; se fosse mp3, uma coletânea de Beatles, Queen e U2.

8. Você poderá escolher um dia do ano para fazer uma única ligação para uma única pessoa, com quem poderá falar por 10 minutos. Para quem você vai ligar, quando e por que?
Para o Lu. No meu aniversário, para ouvir qualquer coisa que ele quisesse me contar... Juro que até ficava quietinha, só ouvindo ele falar.

9. Você poderá escolher um programa de TV para assistir ao longo deste ano na ilha - limitado à freqüência de uma vez por semana. Você só não poderá assistir nenhum tipo de noticiário, fora isso não há restrições. Que programa você quer assistir?
Clássicos, do VH1.

10. Quando for seu aniversário, você terá direito a receber uma carta de um(a) amigo(a) ou familiar que tenha uma novidade para contar (sobre si próprio ou não). De quem você gostaria de receber a carta e com qual notícia?
Da minha mãe, porque eu preciso de um pouco de bom senso de vez em quando.

11. Como não queremos que você transforme uma bola de vôlei no seu melhor amigo imaginário e a única pessoa na ilha será você, você terá direito a levar um animal de estimação para lhe fazer companhia (veja como estou facilitando sua vida!). Que tipo de animal você escolhe e por que? É um animal que você já tenha?
Eu escolheria um cachorro. Se fosse possível, queria a Babi.

12. Do que você acha que sentirá mais falta? (Contato com as pessoas? Tecnologia? Não saber o que está acontecendo no mundo? Etc…)
De alguém para interagir... Eu preciso conversar!!! Vcs não estão entendendo!!! rs

13. Por outro lado, o que você acha que será positivo, proveitoso ou benéfico na experiência? Ou divertido?
Acho que seria interessante ter tempo para pensar, ver as coisas por um ângulo diferente... Refletir sobre mim, minhas decisões, dúvidas, objetivos... Mas acho que todos estes aspectos necessitam de interação com pessoas e o ambiente em que vivemos...

14. Por fim, você tem direito a levar 3 outros itens à sua escolha que: a) não entrem em contradição com nenhuma das perguntas anteriores b) não seja algo que você vá usar para sair da ilha, como um barco, por exemplo. O que você vai levar e por que?
I) Suprimento de spray anti-séptico, porque os meus piercings reclamariam de tanta areia...
II) Meu kit do colchão inflável - lembra daquela parte de taurinos necessitarem de conforto? ;) - Ah, ele não bóia, então não contraria nada.
III) Meu travesseiro!!!

YT: A Kind of Magic



PS: Não sou cliente da operadora de celulares que está usando esta música, mas cada vez que escuto o comercial saindo sorrindo da sala... A-D-O-R-O!!!

sábado, novembro 24, 2007

Musiquinha's

Heal The Pain
(George Michael)

Let me tell you a secret
Put it in your heart and keep it
Something that I want you to know
Do something for me
Listen to my simple story
And maybe we'll have someting to show

You tell me you're cold on the inside
How can the outside world
Be a place that your heart can embrace
Be good to yourself
Because nobody else
Has the power to make you happy

How can I help you
Please let me try to
I can heal the pain
That you're feeling inside
Whenever you want me
You know that I will be
Waiting for the day
That you say you'll be mine

He must have really hurt you
To make you say the things that you do
He must have really hurt you
To make those pretty eyes look so blue

He must have known
That he could
That you'd never leave him
Now you can't see my love is good
And that I'm not him

How can I help you
Please let me try to
I can heal the pain
That you're feeling inside
Whenever you want me
You know that I will be
Waiting for the day
That you say you'll be mine

Won't you let me in
Let this love begin
Won't you show me your heart now
I'll be good to you
I can make this thing true
And get to your heart somehow

Who needs a lover
That can't be a friend
Something tells me I'm the one you've been looking for
If you ever should see him again
Won't you tell him you've found someone who gives you more

Someone who will protect you
Love and respect you
All those things
That he never could bring to you
Like I do
Or rather I would
Won't you show me your heart
Like you should

Won't you let me in
Let this love begin
Won't you show me your heart now
I'll be good to you
I can make this thing true
And get to your heart somehow

sexta-feira, novembro 23, 2007

Livro: A Mulher que Não Prestava.

Eu li o Blonicas regularmente por algum tempo, mas não me lembro particularmente dos texto da Tati Bernardi (Tati de Tatiane, ok?). Um belo dia, minha querida cunhada (por parte do Vi) apareceu aqui em casa perguntando se eu a conhecia, porque tinha lido um livro ótimo dela... Como sou extremamente distraída (ao ponto de não saber os nomes dos autores que leio), tinha certeza d ter visto o nome dela em algum lugar, mas daí a lembrar o nome e detalhes... Aí ela me trouxe o livro: A mulher que não prestava.

Trata-se de um livro de crônicas que eu, enrolada como só, levei "só" 3 meses para ler (apesar de ele ter só 148 páginas). Minha mãe começou a ler primeiro e desistiu por não se identificar com nada que as crônicas tratavam. Eu, me apaixonei na primeira crônica, quando ela falou da Autobahn!!!

São 29 crônicas, variando de engraçadas e/ou românticas a mau-humoradas e/ou acidas. A minha preferida foi a do Milu Minei...



Título:
A mulher que não prestava
Autor: Tati Bernardi
Editora: Panda Books
Páginas: 148
Ano: 2006




Comentário:
esse livro foi meu grande companheiro nas esperas dos 157 exames admissionais que fiz. Acabei demorando um pouco para acabar porque ele estava no fim e eu, com medo de não ter o que ler, resolvi deixá-lo em casa para terminar por aqui mesmo... Sim, sou meio cabeçuda de vez em quando. Enfim, totalmente recomendado.


PS: O site dela.

quinta-feira, novembro 22, 2007

Sobre Beatles e Nirvana

Sábado à tarde, estávamos eu e o Vi na sala e na tv passava o Unplugged in New York aka acústico do Nirvana, como aperitivo pelo lançamento do DVD lá nos EUA. Como somos ambos palpiteiros e relativamente bem informados, começamos a discutir sobre Yoko Ono e Courtney Love.

Não é nenhuma novidade que ambas são as viúvas mais odiadas do rock. A uma é atribuído o fim da maior banda de todos os tempos* - nada demais, certo? À outra, tem gente que atribui até o assassinato do marido, oficialmente suicida. Mas será que cabe tal comparação?

Yoko Ono é uma artista conceitual, esperimentalista tanto nas artes plásticas quanto na música. Fama e fortuna não me parecem ser coisas que ela realmente almejasse... A impressão que eu tenho é que isso é realmente secundário na cabeça dela... Ela teve culpa no fim dos Beatles? Alguma... É fato que Paul McCartney e George Harrison não tinha nenhuma simpatia por suas idéias... Aliás, eles não suportavam sua presença. Mas a influência da mulher de Paul e o fato de haver muitos egos gigantescos por ali tb tiveram sua parcela de culpa. E outra coisa, depois do estado em que a vi na homenagem a eles no Grammy de alguns anos atrás, eu que nunca a odiei, passei a ter até simpatia. Yoko não tinha nem condições de falar tamanha a emoção na homenagem ao marido falecido. Não vivenciei a época, mas não tenho dúvida do amor dela. Sem contar que ela sempre apoiou lançamentos póstumos, desde que não contrariassem os princípios de Lennon.

Já Courtney Love... Não sou realmente fã do Nirvana, mas vejo alguma razão no ódio a ela. É complicadíssimo convencer esta senhora a aprovar qualquer lançamento com a marca Nirvana. Porque ela nunca concorda com o $$. Sem contar que há inúmeros boatos sobre o caráter quase bélico de seu casamento com Kurt Cobain e até uma teoria conspiratória sobre sua suposta participação no dito suicídio.

Não sou especialista em música, muito menos em histórias de bastidores, mas não acho que elas tenham qualquer coisa a ver - muito pelo contrário, não poderiam ser mais diferentes. O único ponto em comum é o ódio dos fãs de duas grandes bandas que não existem mais.



*Conceito subjetivo, ok?

quarta-feira, novembro 21, 2007

Previsões...

Lembram que eu falei de "papel digital" aqui e aqui?

Ele chegou e se chama Kindle!



Acho que vou começar a jogar na megasena... rs


Vi aqui.

terça-feira, novembro 20, 2007

Curtas em animação

Alguém indicou faz algum tempo (em junho!!!) os flashs do italiano Bruno Bozzetto, mas na correria do dia-a-dia, o post acabou ficando nos rascunhos... Assisti todos que estavam disponíveis na época e deixei aqui para divulgar... Organizando os posts no feriado, encontrei-os!

O site dele é este. Eu adorei a seção de curtas em animação. Há um menu enorme, porém nem todas as animações estão disponíveis em flash. A minha preferida é a LIFE.


Frame do Life

segunda-feira, novembro 19, 2007

Lojas virtuais

Este post ficou enorme, mas eu precisava falar tudo isso... Estou desiludida com as lojas virtuais. A entrega de algumas tem sido deficiente e o atendimento que tenho recebido tem deixado muito a desejar... Sou cliente (e entusiasta) delas desde que comecei a entrar na internet. Pagar e receber sem sair de casa ou pegar filas? Contem comigo!!!

Já recebi produtos em pré-venda antes do lançamento, tive descontos, cupons presentes... Tb já pedi coisas que se esgotaram durante o processo e "produtos em busca" que realmente se esgotaram, tendo que optar entre escolher outra ou passar uma conta por email para ter o dinheiro de volta (no caso de cartão de crédito eles extornam o valor simplesmente); já pedi coisas que chegariam em até 3 dias e levaram quase 1 mês (fui devidamente comunicada do fato quase todas as vezes em que isto aconteceu) etc.

Até agora não fui lesada, mas tb sou meio cricri, costumo comprar somente de empresas muito conhecidas ou me informo muito sobre as menos conhecidas. Justamente por isso não esperava o que aconteceu comigo nesta primeira quinzena de novembro. Uma determinada empresa fabricante de eletrônicos começou, não sei bem exatamente quando, a vender seus produtos no próprio site, com condições e preços melhores que os revendedores. Não vou citar nomes, já fiz uma reclamação para eles (menos formal do que eu queria, queria um sac, uma ouvidoria algo do tipo, serviço que o povo do call center desconhece).

Fui toda feliz comprar a minha tão sonhada máquina digital num sábado, diretamente do fabricante, com um cartão que tinha limite para tanto e fiquei esperando o contato deles, por qualquer motivo que fosse. Estranhando o silêncio deles, entrei todos os dias na página do pedido para verificar o status, que permanecia "pedido sob análise". Encucada por já ter passado 4 dias sem retorno, resolvi ligar... Surpresa 1: o call center atende somente de segunda a sexta, das 8h às 18h. Mandei mensagem pelo Fale Conosco e fiquei esperando.

Na segunda da semana seguinte, cansada de esperar, levei o telefone deles para o trabalho e liguei... Surpresa 2: meu pedido tinha sido cancelado pela falta do envio do comprovante de residência para liberação do mesmo. Virei bicho!!! Como assim, se eles não tinham entrado em contato comigo? Segue diálogo:
- Tentamos o contato e deixamos recado na caixa postal do número tal, senhora.
- Como se este número não é meu? Ele é uma inversão do meu número residencial.
- Foi este o número que a senhora digitou no cadastro...
- Tudo bem, mas vcs tinha o meu celular correto e o meu email pelo qual já tinham se comunicado comigo...

Segue discussão, que não vem ao caso... Ainda bem que nenhuma chefe estava no departamento... Tambem perguntei sobre o email que tinha mandado que, surpresa 3, tinha sido respondido de maneira super mecânica naquele mesmo dia, depois do meu contato, claro, acrescentando que em caso de dúvidas ou novas compras, poderia entrar em contato novamente.

Mandei um email gigantesco em resposta, o qual voltou porque, afinal, estes emails de fale conosco são só para enviar e descobri que devo mandar a nova reclamação tb pelo fale conosco. Caso não caiba, devo mandar duas ou mais mensagens seguidas.

Em síntese, escrevi que entendo a parte deles e assumi que posso ter errado no número do meu próprio telefone (por mais que na página da cobrança estivesse errado e na da entrega certo e eu só tenha escrito uma vez). Expus fatos como:
- na falta de pagamento, a partir do mesmo aprovado pela operadora do cartão ser problema da mesma, não da loja;
- meu nome estar limpinho e cheirando a talco;
- reafirmei que não teria problema nenhum em fornecer o comprovante que eles queriam, caso tivessem tido algum empenho em falar comigo;
- salentei que a comunicação por email é interessante mesmo para eles porque consiste em prova documental (ou algo do tipo);
- critiquei o fato de uma empresa de tal porte não ter plantonistas;
- e, concluindo, lamentei o atendimento que recebi, salientando que não compro mais nada da marca.

Isso porque eu não vou nem falar do cartão do Submarino que, depois de muito me encher o saco não aprovou o meu cadastro... So sorry, formalmente tenho só paitrocínio...

Mereço essas coisas, né? Vai ver é para ver se deixo de ser consumista... rs

YT: Music by Balls

sábado, novembro 17, 2007

Musiquinha's

Eu Vou Tentar
(Ira!)

Hoje eu saio cedo
Sem saber se vou voltar
Caminho entre os carros
Deixo a rua me levar
Vou ser feliz
Longe daqui

E mesmo que eu encontre
Um caminho diferente
Que aproxime o eu de mim
E afaste o eu da gente
Eu vou tentar
Eu vou tentar

Vou só sem uma foto,
uma lembrança, uma canção
Te deixo de herança,
o som do velho violão
Acorde em Mi Maior
Pra você ter algo de mim

E sempre que estiver sozinha
Nas tardes de domingo
É só você pensar que eu
Eu vou voltar sorrindo
Eu vou tentar
Eu vou tentar

Eu vou tentar fazer você feliz
Nem que seja pela última vez
Eu vou tentar fazer você sentir
Tudo como na primeira vez

Eu vou tentar...

E sempre que estiver sozinha
Nas tardes de domingo
É só você pensar que eu
Eu vou voltar sorrindo
Eu vou tentar

Eu vou tentar fazer você feliz
Nem que seja pela última vez
Eu vou tentar fazer você sentir
Tudo como na primeira vez

Hoje eu saio cedo
Sem saber se vou voltar...


Infinito Particular Por R$ 14,80

sexta-feira, novembro 16, 2007

Crônica: Tropa de Elite

Assisti o filme sexta passada. Genérico emprestado (além pobre é mão de vaca... rs). Sinceramente? Não fiquei muito chocada... Depois de tanto que se falou, não tive grandes surpresas nem choques. Na época em que o filme saiu, li a reportagem e pesquisas que saíram na Veja (sim, sei que pesquisas podem ter resultados, digamos, restritos) e achei que essa crônica meio que demonstra o sentimento - compreensível - de alguns sobre as ações de grupo de policiais como o retratado na história...

Em "Tropa de elite" queremos vingança

(Arnaldo Jabor)

Fui ver o "Tropa de elite" como quem vai cometer um crime, fui assistir ao filme para me "purificar", mergulhando em um poço que imaginava tenebroso.

No tempo do Esquadrão da Morte, tudo que o bandido destinado a "presunto" implorava aos policiais, com o fio de náilon passado em seu pescoço, era que eles avisassem a hora em que iam seccionar sua carótida, afogando-o em sangue. Mas os caras maus não diziam, e o fio era puxado de repente e zás... pescoço cortado. A namorada de um matador me contou que ele se masturbava, enquanto executavam o vagabundo no terreno baldio, lentamente, com peixeira, para dar tempo de gozar no lenço.

Fui ver o "Tropa de elite" ansioso para fazer uma trip criminal contra minha antiga e cultivada "bondade": tesão de ser mau, querendo gozar com a violência. Não com a violência "estética" de lixos fascistas como o filme "300", com cabeças e braços voando em câmera lenta, nem com Chuck Norris e outros assassinos. Não estava querendo ver os balés de corpos massacrados do cinema americano, o prazer da morte, eles, sim, "fascistas", esta vaga palavra mussolínica. Eu queria sentir o prazer da vingança, interpretado pelo meu "procurador" Wagner Moura, que, aliás, está genial no papel.

Já tinha visto "Notícias de uma guerra particular", a obra-prima de João Moreira Salles, (será que este nome renascentista se aplica a um filme como aquele?). Já tinha visto o excepcional "Ônibus 174", também de José Padilha (aliás, o maior sucesso do cinema brasileiro no mundo), mas esses e outros, como o "Cidade de Deus", provocaram em mim apenas um vago mal-estar político, uma indignação culposa, uma malaise humanista diante da bestialização da vida brasileira, provocada pela inexistência de poderes públicos e pela influência da multinacional da cocaína, cujos líderes políticos aqui, na América Latina e anglo-saxônica, impedem a legalização das drogas, para manter o lucro de bilhões. Essas e outras obras de denúncia política me davam uma espécie de "consolação" pela comiseração ou o lamento da miséria (como nomeou Marx em seu texto sobre os folhetins de Eugene Sue). Aliás, a miséria e a violência também já me foram "úteis" como assunto ou para eu posar de bacana, de politicamente correto, assim como já serviu a muito cineasta e literato para ganhar dinheiro, condenando-a.

Mas, quando eu fui ver o "Tropa de elite", eu não queria socialismo nem consolação; eu queria vingança. Tinha lido nos jornais a eterna polêmica de nossos intelectuais dualistas: progressista ou fascista? Esquerda ou direita? Essa gente só consegue raciocinar com um cuco na cabeça, batendo o pêndulo como um colhão pendurado, tentando enquadrar a realidade num conteúdo ideológico qualquer. Muito bem. Fui.

Entrei no cinema ofegante, ocultando-me na gola do sobretudo como um suspeito, e vi o filme.

E verifiquei que o filme não era um filme. Calma, não estou esculhambando. Era mais que um filme: era um evento, uma experiência. Ninguém foi "vê-lo" - foram senti-lo, vivê-lo.

Em filmes recentes (e esse é um deles), há uma urgência até meio "antiartística". Tudo parece um grande videoclipe jornalístico, tudo é um berro assumido como um manifesto, para dar conta de uma realidade terrível mas invisível no dia-a-dia. Não há lugar para a "arte". A única mise-en-scène do filme é não ter mise-en-scène. Por exemplo, no "Notícias de uma guerra particular", ainda há uma forma: a tensa banalidade de tudo, a trágica beleza de nossa impotência diante dos fatos mostrados. Ali, está a arte. Em "Ônibus 174", Brecht se vira no túmulo quando, num raro momento da história do espetáculo, o seqüestrador (que sabemos que vai morrer, ao lado da moça também condenada) se vira para a câmera, para nós, no olho, na platéia, e berra: "Isso aqui não é filme, não! Aqui é a realidade!" Ali, explode a arte, ali viramos ao avesso e somos ejetados da sala, caindo em lugar nenhum.

Neste filme, não. No "Tropa de elite", a importância não está na narrativa (até bem "americana"); a importância não está no que ele concluiria ou nos ensinaria (já houve tempo em que queríamos "conscientizar" as pessoas com o cinema... já houve tempo em que a arte tinha a esperança de sedimentar ensinamentos...). Neste caso, não: a importância do filme é ter nos transformado em personagens.

As milhares de cópias piratas buscadas com fome, as platéias sideradas quase sexualmente pelo sangue mostram que nós somos os personagens de um país sem enredo, que estamos famintos de que algo aconteça, de que alguma forma de justiça se faça, de que alguma organização apareça, de que não haja só aquela polícia podre que rouba peças de carros da PM para vender, de oficiais pegando jabá do bicho, de que haja heróis incorruptíveis e machos vingadores de nossa insegurança. E senti no ar até uma certa decepção na platéia com a "crise", o breakdown do Wagner Moura. E me angustiei ao ver que o filme é tão perplexo como nós. Não sabe o que dizer, pois não há nada mais a dizer.

As multidões vão ver esse filme porque querem que ele seja uma resposta.

Não interessa se "Tropa de elite" é um filme ruim ou bom. O que conta é a fome de "solução" que ele desperta em nós.

Infelizmente, Wagner Moura, nem ninguém, nos salvará. O filme exibe a nossa impotência, diante do crime e da desordem republicana, nossa dolorosa decadência provocada pela política imunda que paralisa o país.


Elite da Tropa Por R$ 27,50 em 2X de R$ 13,75 sem juros

quinta-feira, novembro 15, 2007

15/11/1889 - Proclamação da República

A Proclamação da República, de maneira bem sintética é a instauração do regime republicano no país, derrubando a Monarquia.

No final da década de 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que não correspondia mais às mudanças sociais em processo. O governo do Império tinha perdido suas bases econômicas, militares e sociais. Fazia-se necessária a implantação de uma nova forma de governo, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.

Porém, as idéias republicanas não tinham ainda grande penetração popular. O povo estava descrente da Monarquia, mas não havia uma crença generalizada na República. Por isso, o movimento de 15 de novembro de 1889 não teve participação popular. O povo assistiu-o, sem tomar parte.

No dia 15 de novembro de 1889, na então capital do Império do Brasil, na hoje chamada Praça da República, um grupo de militares do Exército brasileiro, liderados pelo comandante marechal Deodoro da Fonseca, deu um golpe de estado e depôs o imperador D. Pedro II.

Tendo recebido uma comunicação sobre a proclamação do novo regime e solicitando sua partida para o exterior, na madrugada de 17 de novembro, Dom Pedro II partiu com a família para a Europa.

Terminava assim o regime imperial brasileiro, que durara sessenta e sete anos.



Proclamação da República, Rio de Janeiro, 15/11/1889 - na então praça da Aclamação.


Fontes: Wikipedia, Brasil Escola.

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terça-feira, novembro 13, 2007

14/11 - Dia Mundial do Diabetes

Hoje, 14/11, é o dia Mundial da Diabetes. Tipo, acho estranho ter um dia dedicado a uma doença - afinal, no caso da AIDS, por exemplo, tem-se o Dia Mundial de Luta Contra -, mas como medida de conscientização e prevenção, todos os tipos de esforços são válidos.

A Diabetes Mellitus, é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e provocadas pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina. Há relatos que indicam a sua ocorrência desde o século II d.C. sendo que a primeira descrição reconhecida por sua sintomatologia data século XVII e a descoberta da existência de glicose na urina do século XVIII.

A diabetes é classificada em Tipo I (destruição da célula beta do pâncreas que leva a deficiência absoluta de insulina devida a processos auto-imunes ou idiopáticos) e Tipo II (predominantemente por um estado de resistência à ação da insulina).

No tipo I, a causa básica é uma doença auto-imune que lesa irreversivelmente as células pancreáticas produtoras de insulina (células beta). Assim sendo, nos primeiros meses após o início da doença, são detectados no sangue dos pacientes, diversos anticorpos sendo os mais importantes o anticorpo anti-ilhota pancreática, o anticorpo contra enzimas das células beta (anticorpos antidescarboxilase do ácido glutâmico - antiGAD, por exemplo) e anticorpos anti-insulina.

No DM tipo II, ocorrem diversos mecanismos de resistência a ação da insulina, sendo o principal deles a obesidade, que está presente na maioria dos pacientes.

Um fato importante foi a descoberta da insulina em 1921, que trouxe novos horizontes aos portadores da doença. Em homenagem a esta descoberta, 120 cidades em todo mundo vão iluminar monumentos e pontos turísticos com a cor azul, sendo que o MASP e o Cristo Redentor estão entre eles.

Por que tanto interesse nisso? A diabetes está cada vez aparecendo mais cedo, tornando-se comum em crianças e adolescentes e é uma limitação considerável na vida de uma pessoa. Meu pai é diabético. E eu, por ter engordado, cheguei a ficar pré. Temos mais do que consciência, experiência nisso.







Alguns dos monumentos participantes


Fontes: ABC da Saúde, Wikipedia, Uol, Site Oficial (en).

Blogging

Último livro comprado
Hã, sou meio compulsiva... Só na semana passada comprei 4 (Wuthering Heighs, Dracula, Vanity Fair, Romeo and Juliet). Mas os últimos foram Emma e Pollyana, no sábado... Todos em inglês, pq agora eu resolvi ler os originais tb... rs

Estou lendo agora
Estou terminando o A mulher que não presta prestava (Valeu, Tathi!!!), começando o Harry Potter 7 em português (não resisti e comprei em pré-venda), o Melancia está começado faz tempo, tanto que acabei emprestando sem terminar de ler e assim por diante...

Número de livros que tenho
Vixi, sei não... Vários, muitos.

Três livros que significam muito para mim
Girassol na Janela, Ganymedes José - Li no primário acho... Adoro até hoje.
A Marca de Uma Lágrima, Pedro Bandeira - Este eu li no ginásio... Como me sentia meio patinho feio, me identifiquei com a história...
O Senhor dos Anéis, J.R.R. Tolkien - O livro da minha vida! Até agora, pelo menos...

Últimos filmes que vi
007 - Cassino Royale, Tropa de Elite, O Último Rei da Escócia.

Filmes que significam muito para mim
Os mais marcantes são A Bela e a Fera, A História Sem Fim, A Noviça Rebelde, E o Vento Levou...

Último cd que comprei
Foram 4... Mas como são presentes de Natal, não posso contar... O último que comprei para mim foi um duplo do Legião - As Quatro Estações Ao Vivo - em um sebo, novinho.

Música que estou ouvindo agora
Até eu conseguir terminar de responder teve Pica-pau passando na tv, um pouco de silêncio mais: Advice For The Young At Heart, Tears For Fears; The Winner Takes It All, ABBA; You Are The One - A-ha

Três músicas que significaram muito para mim
Forever, Kiss
Always On My Mind, Pet Shop Boys
Stay On These Roads, A-ha

Bebida Favorita
Suco de abacaxi!!!! Tem um natural perto daonde eu trabalho que é baratinho e muito bom.

Entidade favorita
Não tenho uma... Ajudo algumas, mas prefiro deixar quieto quais.

Férias favoritas
As que eu passava em Serra Negra quando era criança...

Vício favorito
Música dos anos 80!!!


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segunda-feira, novembro 12, 2007

Versos

Retrato
(Cecília Meireles)






"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"


PS: Mais dela? Aqui.


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Fds




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sábado, novembro 10, 2007

Musiquinha's

É Preciso Dizer Adeus
(Tom Jobim e Vinicius de Moraes)

É inútil fingir
Não te quero enganar
É preciso dizer adeus
É melhor esquecer
Sei que devo partir
Só me resta dizer adeus

Ah, eu te peço perdão
Mas te quero lembrar
Como foi lindo
O que morreu

E essa beleza do amor
Que foi tão nossa
E me deixa tão só
Eu não quero perder
Eu não quero chorar
Eu não quero trair
Porque tu foste pra mim
Meu amor
Como um dia de sol


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sexta-feira, novembro 09, 2007

YT: Wedding's Dirty Dancing

Para compensar a minha semana (pior nas lembranças que me perseguiram do que no presente), este vídeo que eu adorei. Descobri-o por causa de um programa da Oprah em que o casal esteve presente e dançou com o Patrick Swayze...



Obs: 1) A Luma me perguntou a data exata de começo do blog... A cabecinha aqui simplesmente não lembra!!! Sei que foi uma quinta do começo de Novembro... Olhando no calendário, deve ter sido dia 07/11... Infelizmente não tenho o arquivo para confirmar...

2) Micha, te entendo perfeitamente... Como vc pode perceber, ainda dói...

3) Tathi, faz favor de comentar mais vezes!!! ;)

quinta-feira, novembro 08, 2007

...

Dizem que devemos nos lembrar de bons momentos com os que não estão mais entre nós... Sei que o assunto está meio repetitivo neste sentido durante a última semana mas, ano passado, nesse dia, perdi um dos amores da minha vida, a Babi. Não espero que todos entendam o que eu sinto/senti... Não tenho dúvidas sobre o amor que tenho pelo Luke, mas a dificuldade que tive para transcrever este texto que recebi por carta de uma vizinha querida mostra o quanto estou longe de superar...

Na carta havia uma mensagem pessoal e este artigo de um revista espírita, que ela copiou e envia para aqueles que passam por este momento. Por que eu resolvi transcrever este texto se ele me faz chorar tanto? Porque eu gostaria de dividir dois trechos dele...

Um mundo encantado
(Hmberto Pazian)

A luta travada entre a razão e a emoção tem atrevessado os séculos. Acumula-se conhecimento, a tecnologia e as modernas máquinas levam-nos além do nosso planeta para amenizar nossa sede de conhecimento.

Descortinam-se novas e amplas barreiras da física deslumbrando-nos novos mundos e muita, muita coisa ainda há por vir. Mas, e a emoção, esse estranho sentimento que nos leva ao riso e às lágrimas de um momento para o outro?

Já foi dito "que homem que é homem não chora", já foi dito também o contrário, disseram que mulher é "muito sensível" e por isso chora demais, já disseram tantas coisas...

A verdade é que quando não encontramos uma explicação pláusivel (racional) para algumas situações da vida, envolvemo-nos na emoção e é ela que nos "alivia".

Quando me prepraro para falar ou escrever algum texto, gosto de passar o que sinto no momento, o que penso, o que me alegra ou o que me entristece e hoje, ao preparar-me para escrever, por acaso, vasculhando alguns papéis, achei este texto transcrito abaixo. É uma cartinha que recebi da clínica veterinária onde minha cachorrinha (que esteve conosco por dezoito anos) se tratava.

Para alguns, os da "razão", pode ser um grande desperdício de papel, mas para outros, os da "emoção" quem sabe não será algo para reflexão? De qualquer forma, se algum de vocês tiver algum irmãozinho (entenda como animalzinho) de estimação, procurem aproveitar os bons momentos que partilharem.

"A Ponte do Arco-íris

Neste lado do paraíso existe um lugar chamado Ponte do Arco-íris. Quando um animal morre, aqueles que foram especialmente queridos por alguém, vão para a ponte do arco-íris.

Lá existem campos e colinas para todos os nossos amigos especiais, pois assim eles podem correr e brincar juntos. Lá existe abundância de comida e água e raios de sol, e nossos amigos estão sempre aquecidos e confortáveis.

Todos os animais que já ficaram doentes e velhinhos estão renovados e com saúde e vigor; aqueles que foram machucados e mutilados estão perfeitos e fortes novamente, exatamente como nós nos lembramos deles nos nossos sonhos, dos dias que já se foram.

Os animais estão felizes e alegres, exceto por uma coisinha: cada um deles sente saudade de alguém que foi deixado apra trás. Todos eles correm e brincam juntos, mas chega um dia quando um deles pára de repente e olha fixo na distância. Seus olhos brilhantes estão atentos; seu corpo fica impaciente começa a tremer levemente. De repente, ele se separa do grupo, voando por sobre a grama verde, mais e mais rápido.

Você foi visto e quando você e seu amigo especial finalmente se encontrarem ficarão unidos num reencontro de alegria, para nunca mais se separarem. Os beijos de felicidade vão chover na sua face; suas mãos vão novamente acariciar tão amada cabecinha, e você vai olhar mais uma vez dentro daqueles olhos cheios de confiança, que há muito tempo haviam partido da sua vida, mas que nunca haviam se ausentado do seu coração. Então vocês, junto, cruzarão a ponte do arco-íris.

(Auto desconhecido)

A clínica sente muito pela perda, mas sabemos que durante sua vida, ela teve um tratamento de proncesa e, agora, deve estar na ponte do arco-íris brincando e pulando como sempre fez na sua breve existência.
Um abraço pesaroso"


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quarta-feira, novembro 07, 2007

YT: Jackson Five, o motoboy



A melhor parte é aquele em que ele fala sobre os retrovisores... rs

terça-feira, novembro 06, 2007

Momento garota enxaqueca

Gente, eu sei que a vida continua e estou muito feliz com a minha nesse momento, mas algumas coisas que li neste fds me fizeram escrever este texto...

Essa semana faz 1 ano que a minha Babi fez sua passagem... E neste ano não houve um dia em que eu não lembrasse dela e sentisse sua falta. As lágrimas não são mais tão constantes e tenho lembrado bastante dos bons momentos com ela, mas a falta da presença física persiste. Sei que preciso trabalhar isso, que a morte faz parte da vida, mas isso a gente conversa outro dia... Essa coisa que eu sinto melhorou desde que o Luke entrou na minha vida... Claro que eles não podiam ser mais diferentes... Assim como os (ditos) seres humanos, cães são indivíduos únicos.

Há algum tempo ouvi sobre um tal idiota que se diz artista que, supostamente para mostrar a hipocrisia humana, deixou um cachorro doente e indefeso morrer de fome em uma instalação de sua autoria, alegando que, se o animal estivesse na rua, ninguém falaria sobre sua morte. Colocando o feed em dia (sim, ainda tenho esperança de conseguir tal feito), vi um texto do Inagaki a respeito que comenta sobre uma petição para que o tal seja excluído da Bienal Centroamericana de Honduras de 2008. Para quem tiver interesse, entre aqui para assinar (lógico que eu assinei).

Ainda nessa linha, eu, que ando super desinformada, li nessa semana que passou que o cachorro de uma certa atriz de novela das 8 se soltou da coleira, acabou atropelado e, em agonia, mordeu o marido da mesma, provocando ferimentos sérios. O animal acabou falecendo devido aos ferimentos e a atriz, em prantos, foi ao local retirar o corpo. Para os fins deste texto ignoraremos o fato de ter sido dito que ele foi jogado em um terreno baldio. O motivo de eu ter comentado essa história é a minha revolta com os tais paparazzi que, mais parecendo urubus, bateram uma foto da moça chorando ao lado de alguém carregando o corpo e algum editor sem coração colocou NA CAPA de uma revista.

Não, eu não estou variando. Vi a tal capa no Sábado à noite e estou indignada desde então. Saí do mercado fazendo discurso até... Estou indignada com a falta de sensibilidade de quem tirou a foto e pior, de quem publicou. Não sou fã dela, todos sabem que não gosto de novela mas, como ser humano - e não só por amar os animais, ter bom senso e/ou pelo que senti ao perder um bichinho - entendo, aliás solidarizo-me com a dor dela e, se nunca tinha lido tal publicação antes, tenham certeza que jamais lerei.

Não desejo o mal a ninguém mas, supondo-se que tais pessoas tenham coração, se elas tivessem sentido a dor que eu senti quando perdi a Babi, jamais cogitariam comprar tal foto...


PS: Me reservei ao direito de não publicar nomes para não fazer propaganda de publicação que não merece o meu respeito.

segunda-feira, novembro 05, 2007

Casa da Cris

Esse mês de Novembro marca os 5 anos do meu blog. Essa história começou meio do nada, como quase tudo que dura na minha vida...

Como eu conto no + ali do lado da foto, tudo começou numa tarde meio morta no começo de Novembro de 2002... Se não me engano era uma quinta-feira... Estava de bobeira, na frente do computador, brava com o fedelho da vizinha que não parava de aprontar (e ela de gritar com ele) e falando no telefone com a Jú quando ela me contou que tinha feito um blog... De boba, acabei criando um para mim. Escolhi um layout padrão do Blig da época, bem roxo... E o nome? Perguntei o que a Jú achava e ela respondeu: "Ah, chama de Casa da Cris, vai".

Durante esse período, no que diz respeito aos blogs em si, quem escreve hoje e/ou até hoje escreve porque gosta (ou tb porque ganha para isso rs). Muita gente fez e desfez blogs, tivemos a fase miguxos e miguxas, a modinha passou faz tempo e surgiram até os probloggers. Sem falar no tal RSS fez grande diferença na quantidade de coisas que lê-se por dia, além de otimizar o tempo...

Passei por três provedores (e perdi todos os arquivos do primeiro), descobri como brincar de HTML (dá-lhe Ctrl+C e Ctrl+V, mas atualmente, com o advento do Google, apanho muito é dos tais widgets), tive momentos de desânimo com tudo isso, escrevi textos que me fizeram chorar por horas e ainda morro de vergonha de comentar em blogs de quem não conheço... Detesto a possibilidade de ser vista como "caçadora de links", apesar de não o ser... Se o blogueiro for conhecido, então... Sou capaz de comentar e não deixar meu link... Cris e suas neuroses... rs

Balanço do blog nesses anos? Jamais fui uma miguxa, sempre prezei o meu português. Mas assumo que tive uma fase de muitos gifs e coloquei muita música para tocar de fundo (o mais puro rock, diga-se de passagem)... Sempre postei textos vi por aí e gostei, sempre atribuindo a autoria e corrigindo sem problemas... Uma coisa que fazia muito e agora tento não fazer é dar detalhes sobre a minha vida, tanto aqui quanto no orkut. Assumo que na fase complicada da busca pelo estágio, o apoio dado por aqui foi muito importante para mim, mas...

Balanço desses anos na minha vida? Resumidamente, passei de "universiotária" a "baixela", mudei de idéia muitas vezes sobre muitas coisas, aprendi tantas outras, tive muitas alegrias, perdi alguém importante e fiz amigos.

O que eu espero do blog para o futuro? Não sei... Porvavelmente continuarei dividindo minhas neuroses, dando opiniões e pitacos sobre o que acontece no mundo, fazendo comentários sobre filmes, cds, dvds (sempre a minha humilde opinião), postando coisinhas achadas aqui e ali (com os devidos créditos) e, claro, reencontrando e fazendo amigos.


Alguns dos layouts que passaram por aqui...


***UPDATE: Olhando posts antigos, descobri que a data precisa em que fiz o blog em 07/11/2002.***

sábado, novembro 03, 2007

Musiquinha's

Iris
(Goo Goo Dolls)

And I'd give up forever to touch you
'Cause I know that you feel me somehow
You're the closest to heaven that I'll ever be
And I don't want to go home right now

And all I can taste is this moment
And all I can breathe is your life
'Cause sooner or later it's over
I just don't want to miss you tonight

And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am

And you can't fight the tears that ain't coming
Or the moment of truth in your lies
When everything feels like the movies
Yeah, you'd bleed just to know you're alive

And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am

And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am

And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am...

sexta-feira, novembro 02, 2007

Finados

Sobre a morte e o morrer
(Rubem Alves)

O que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de
um ser humano? O que e quem a define?

Já tive medo da morte. Hoje não tenho mais. O que sinto é uma enorme tristeza. Concordo com Mário Quintana: "Morrer, que me importa? (...) O diabo é deixar de viver." A vida é tão boa! Não quero ir embora...

Eram 6h. Minha filha me acordou. Ela tinha três anos. Fez-me então a pergunta que eu nunca imaginara: "Papai, quando você morrer, você vai sentir saudades?". Emudeci. Não sabia o que dizer. Ela entendeu e veio em meu socorro: "Não chore, que eu vou te abraçar..." Ela, menina de três anos, sabia que a morte é onde mora a saudade.

Cecília Meireles sentia algo parecido: "E eu fico a imaginar se depois de muito navegar a algum lugar enfim se chega... O que será, talvez, até mais triste. Nem barcas, nem gaivotas. Apenas sobre humanas companhias... Com que tristeza o horizonte avisto, aproximado e sem recurso. Que pena a vida ser só isto..."

Da. Clara era uma velhinha de 95 anos, lá em Minas. Vivia uma religiosidade mansa, sem culpas ou medos. Na cama, cega, a filha lhe lia a Bíblia. De repente, ela fez um gesto, interrompendo a leitura. O que ela tinha a dizer era infinitamente mais importante. "Minha filha, sei que minha hora está chegando... Mas, que pena! A vida é tão boa..."

Mas tenho muito medo do morrer. O morrer pode vir acompanhado de dores, humilhações, aparelhos e tubos enfiados no meu corpo, contra a minha vontade, sem que eu nada possa fazer, porque já não sou mais dono de mim mesmo; solidão, ninguém tem coragem ou palavras para, de mãos dadas comigo, falar sobre a minha morte, medo de que a passagem seja demorada. Bom seria se, depois de anunciada, ela acontecesse de forma mansa e sem dores, longe dos hospitais, em meio às pessoas que se ama, em meio a visões de beleza.

Mas a medicina não entende. Um amigo contou-me dos últimos dias do seu pai, já bem velho. As dores eram terríveis. Era-lhe insuportável a visão do sofrimento do pai. Dirigiu-se, então, ao médico: "O senhor não poderia aumentar a dose dos analgésicos, para que meu pai não sofra?". O médico olhou-o com olhar severo e disse: "O senhor está sugerindo que eu pratique a eutanásia?".

Há dores que fazem sentido, como as dores do parto: uma vida nova está nascendo. Mas há dores que não fazem sentido nenhum. Seu velho pai morreu sofrendo uma dor inútil. Qual foi o ganho humano? Que eu saiba, apenas a consciência apaziguada do médico, que dormiu em paz por haver feito aquilo que o costume mandava; costume a que freqüentemente se dá o nome de ética.

Um outro velhinho querido, 92 anos, cego, surdo, todos os esfíncteres sem controle, numa cama - de repente um acontecimento feliz! O coração parou. Ah, com certeza fora o seu anjo da guarda, que assim punha um fim à sua miséria! Mas o médico, movido pelos automatismos costumeiros, apressou-se a cumprir seu dever: debruçou-se sobre o velhinho e o fez respirar de novo. Sofreu inutilmente por mais dois dias antes de tocar de novo o acorde final.

Dir-me-ão que é dever dos médicos fazer todo o possível para que a vida continue. Eu também, da minha forma, luto pela vida. A literatura tem o poder de ressuscitar os mortos. Aprendi com Albert Schweitzer que a "reverência pela vida" é o supremo princípio ético do amor. Mas o que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano? O que e quem a define? O coração que continua a bater num corpo aparentemente morto? Ou serão os ziguezagues nos vídeos dos monitores, que indicam a presença de ondas cerebrais?

Confesso que, na minha experiência de ser humano, nunca me encontrei com a vida sob a forma de batidas de coração ou ondas cerebrais. A vida humana não se define biologicamente. Permanecemos humanos enquanto existe em nós a esperança da beleza e da alegria. Morta a possibilidade de sentir alegria ou gozar a beleza, o corpo se transforma numa casca de cigarra vazia.

Muitos dos chamados "recursos heróicos" para manter vivo um paciente são, do meu ponto de vista, uma violência ao princípio da "reverência pela vida". Porque, se os médicos dessem ouvidos ao pedido que a vida está fazendo, eles a ouviriam dizer: "Liberta-me".

Comovi-me com o drama do jovem francês Vincent Humbert, de 22 anos, há três anos cego, surdo, mudo, tetraplégico, vítima de um acidente automobilístico. Comunicava-se por meio do único dedo que podia movimentar. E foi assim que escreveu um livro em que dizia: "Morri em 24 de setembro de 2000. Desde aquele dia, eu não vivo. Fazem-me viver. Para quem, para que, eu não sei...". Implorava que lhe dessem o direito de morrer. Como as autoridades, movidas pelo costume e pelas leis, se recusassem, sua mãe realizou seu desejo. A morte o libertou do sofrimento.

Dizem as escrituras sagradas: "Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer". A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a "morienterapia", o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs. Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade: a "Pietà" de Michelangelo, com o Cristo morto nos seus braços. Nos braços daquela mãe o morrer deixa de causar medo.


"... Muito amiúde tem o homem o pressentimento do seu fim, como pode ter o de que ainda não morrerá. Esse pressentimento lhe vem dos Espíritos seus protetores, que assim o advertem para que esteja pronto a partir, ou lhe fortalecem a coragem nos momentos em que mais dela necessita. Pode vir-lhe também da intuição que tem da existência que escolheu, ou da missão que aceitou e que sabe ter que cumprir..."


[KARDEC, Allan - O livro dos esíritos, p. 392]


Às vezes acho que sou uma pessoa fora do convencional... Explico: não tenho medo de morrer. Tenho medo de sofrer, medo do sofrimento que a morte dos meus queridos causará, mas não temo a minha passagem.

Não gosto de pensar nisso, não freqüento nada relativo a nenhuma religião e não costumo escrever a respeito - acho um tema muito controverso e não tenho tempo nem disposição para discutir isso. Respeito todos os pontos de vista, mas acho que cada um tem o direito de encontrar o seu caminho e deveria respeitar o dos outros.

O dia de finados sempre foi algo indefinido para mim, pois não temos o hábito de visitar os túmulos de nossos queridos que já fizeram a passagem. E, pelo menos eu, lembro deles sempre, sem data marcada... Com maior ou menor freqüência, dependendo do acaso (ou não).

Procurando algo para postar no dia de hoje, me deparei com três que me despertaram a atenção. O ensaio sobre a morte e o morrer de Rubem Alves e dois fragmentos de Allan Kardec. Optei por postá-los em um único post e não em seguidinha por achar que nessa ordem ficou bem claro o meu ponto de vista. Os pontos destacados no texto são os que mais me chamaram a tenção e eu gostei particularmente desse trecho a seguir.


"...Sensibilizam-se os Espíritos ao lembrarem deles os que lhes foram caros. Se são felizes, esse fato lhes aumenta a felicidade. os Espíritos acodem ao chamado dos que da Terra lhes dirigem seus pensamentos, como o fazem noutro dia qualquer. Nesse dia, em maior número se reúnem nas necrópoles, porque então também é maior, em tais lugares, o das pessoas que os chamam pelo pensamento. Porém, cada Espírito vai lá somente pelos seus amigos e não pela multidão dos indiferentes..."

[KARDEC, Allan - O livro dos esíritos, p.191]

quinta-feira, novembro 01, 2007

Dia 01 de novembro - Dia Mundial da Paz.

Como sempre, estava passeando pelos blogs (aliás, as leituras de diárias passaram a esporádicas...) quando li no Luz sobre a blogagem coletiva proposta pelo Lino Resende. A idéia é postar sobre a PAZ, hoje que vem a ser o dia mundial da mesma.

De acordo com a Wikipedia, paz é o "estado de calma ou tranquilidade, uma ausência de perturbações ou agitação. Derivada do latim Pax = Absentia Belli, pode referir-se à ausência de violência ou guerra."

Paz é algo que falta nos dias de hoje... Em todos os sentidos acima... Vivemos numa sociedade injusta, onde dificilmente se observa ausência de perturbações e agitação. O ser humano, dentro de sua imperfeição divina, dificilmente consegue a paz... Todos queremos a paz num sentido amplo, do tipo paz no mundo... Mas precisamos lembrar que podemos - e devemos - fazer a nossa parte. A paz, começa em cada pequeno gesto de cada pessoa.

Na falta de algo melhor a escrever, deixo o símbolo:


Citação

"... Ora, não percebeis que com os olhos alcançais toda a beleza do mundo? O olho é o senhor da astronomia e o autor da cosmografia; ele desvenda e corrige toda a arte da humanidade; conduz os homens as partes mais distantes do mundo; é o príncipe da matemática, e as ciências que o têm por fundamento são perfeitamente corretas.O olho mede a distância e o tamanho das estrelas; encontra os elementos e suas localizações; ele... deu origem a arquitetura, a perspectiva, e a divina arte da pintura....Que povos, que línguas poderão descrever completamente sua função! O olho é a janela do corpo humano pela qual ele abre os caminhos e se deleita com a beleza do mundo."

(Leonardo da Vinci)