sexta-feira, agosto 03, 2007

Livro: Harry Potter and the Deathly Hallows

Desde que voltei a escrever no blog, tinha a intenção de falar sobre os livros que leio/li no ano vigente... Como estou numa rotina meio confusa/movimentada, mal consegui acabar de ler o que quer que fosse... Mas dei um jeito de burlar as apostilas e ler um versão traduzida não-oficial do Harry Potter 7.

Dúvida: mas vc não fala/lê/escreve em inglês? Sim, mas como se trata de um livro inicialmente infantil, a tradutora oficial optou por adaptar nomes de pessoas, lugares, coisas e até mesmo alguns feitiços (matéria com ela) e, mesmo que o público tenha crescido, deve manter-se coerente com isso (e ela o faz). Para que eu pudesse ler em inglês da maneira que eu gosto (sim, sou metódica até nisso), teria que ler os 6 anteriores... E eu já falei disso antes aqui.

Como a minha primeira leitura é um tanto atropelada, achei que não haveria nada demais em ler uma tradução alternativa. Todas as (muitas) pessoas que participaram desse processo têm o seu mérito, mas algumas delas bem que poderiam ter umas aulinhas de português... Nada muito sofisticado, coisas do tipo não colocar crase antes de palavras masculinas...

Certo, o livro!!! Apesar dos filmes terem dado uma fisionomia aos personagens, voltando à leitura, na minha cabeça eles continuavam como eram antes... Por exemplo, para mim, o Sirius Black era o Gary Sinise... rs Mesmo ele não sendo britânico.

Nesse ponto da série, os bruxos estão em guerra aberta, com perdas para os dois lados. Todos estão sujeitos às loucuras dos mandos e desmandos d'Aquele-que-não-deve-ser-nomeado que a cada momento conquista mais terreno, sempre utilizando-se das maldições imperdoáveis. Passa-se muito tempo em fuga, perde-se o fôlego com algumas coisas. Como era de se esperar, o livro quase inteiro é focado nos três personagens principais e tudo o que eles precisam descobrir e fazer para cumprir a missão deixada para eles por Dumbledore.

Observa-se também que nem todo mundo é de todo bom ou mau, que todos têm fraquezas e virtudes inesperadas e que há coisas muito maiores do que nós, nossas vidas e crenças que nem sempre são visualizadas/compreendidas por todos.

Sobre o final, aquele da editora do Times (aqui, para quem tiver senha do Uol) é um final muito bonito, gostei muito dele, mas é um final mais adulto. O final real, nos lembra que se trata de um livro inicialmente para crianças (mas não infantil).

Só para concluir, muita gente está falando que o título em português está errado, que a tradução certa seria as Relíquias Mortais ou Mortíferas, uma vez que Deathly não significa da Morte. Acreditem, ele não está. Mais uma vez aconteceu uma tradução/adaptação que entrega alguma coisa do livro...

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