quinta-feira, agosto 09, 2007

Cachorros

Ontem fez 9 meses que a Baby morreu. Apesar de ter parado de falar nisso, o assunto ainda é algo delicado para mim. Um exemplo? Contei aqui que estava lendo o Marley & eu e pretendia comentar a respeito... Ainda não tive condições de terminar esse livro... Quando ele começou a apresentar sintomas familiares, desandei a chorar. Não aquela emoção normal, um choro convulsivo, de soluçar...

Também comentei antes que as pessoas aqui em casa, desde o começo dessa nova situação, sempre estiveram em momentos e sentimentos diferentes no que diz respeito à morte dela. Há uma teoria que chama isso de Fases do Luto.

Diz-se que há quatro fases para a vivência do luto:
1) O choque: a pessoa se sente atordoada, ou adormecida, sem entender bem ou conseguir aceitar o que aconteceu.

2) A negação: a pessoa fica em estado de incredulidade, e começa a se perguntar porquê. Por que isso aconteceu? Por que eu não evitei? Procura manter a pessoa amada consigo, negando a sua partida.

3) Sofrimento/Desorganização: a perda foi introjetada, não pode ser mais negada, e resta lidar com a dor e com tudo aquilo que a perda acarreta.

4) A recuperação: aqui, pode-se começar a olhar para o futuro, ao invés de ficar concentrando-se no passado, há um ajuste à realidade da perda e pode-se até começar a estabeler novos relacionamentos.

Desde o começo, muita gente me disse que eu deveria arranjar outro bichinho logo (e outros disseram que após a passagem dos seus não queriam novos para não passar por isso novamente)... Eu amo animais. Sempre quis outro, mas não moro sozinha, isso precisaria ser um consenso (e durante algum tempo não foi).

Nesse momento há filhotes novos (recém nascidos) na casa da minha tia, mas nenhum deles será meu... Yorkshires têm poucos bebês de cada vez e tem muita gente na fila... Mas isso não me impede de tirar fotos e brincar - no futuro - com os bebês!!! (pena que a pilha da digital só deu para 4 fotos...)









Aproveitando o assunto: tb tem muita que chega aqui por perguntar ao Google que nome dar a um cachorro. Eu acho que isso é uma coisa pessoal, cabendo a cada um escolher... Tem gente que prefere nomes de gente (Tobias, Heitor, Penélope, Sofia), outros preferem nomes típicos de cachorro (Rex, Pingo, Bingo, Bidu, Lady) ou mesmo homenageiam alguém (Copérnico, Freud, Paquita, Pituxa, Catuxa).

Um comentário:

Anônimo disse...

É muito difícil mesmo perder um animal de estimação. Mas, por experiência, a aquisição de outro é solução que funciona. Engraçado é que justo agora, o meu Boxer tem entrado no circuito dos meus textos. Sinto-me inspirado por ele.
Cadinho RoCo