Versos: Simplicidade
A simplicidade
(Gurdjieff)
Por mais bela que seja a moldura de um quadro, não pode ser mais valiosa do que ele. Por mais bonita que seja a decoração de uma casa, não valerá nada se não tiver excelentes alicerces e não for bem construída.
É muito importante, portanto, saber distinguir o básico do periférico, o essencial do ornamento. Todo ornamento é agradável, pois embeleza e satisfaz os sentidos, mas não é real ou indispensável; é apenas custoso.
Em geral, gastamos a nossa energia, os nossos esforços e os nossos bens à procura de inumeráveis coisas supérfluas, que, no final, não são realmente necessárias.
Devemos, pois, nos perguntar freqüentemente se as coisas que estamos perseguindo são de fato importantes, ou são meras ilusões que a nossa vaidade e o nosso orgulho tentam obter, para que os outros nos elogiem, muitas vezes, por falsidade ou ressentimento.
Se nos questionarmos sobre o que, de fato, precisamos para nos sentir bem, dignos, nobres e inteiros, iremos nos desvencilhar naturalmente de várias falsas necessidades. Com isso, nos sentiremos cada vez mais simples, fortes e cheios de valor.
No fundo, ter mais valor é o que todos buscamos. E esse valor está em nós mesmos e não nas roupas e jóias que usamos.
O que sacia um homem não é a quantidade de alimento, mas sim a ausência de avidez.
(Gurdjieff)
Por mais bela que seja a moldura de um quadro, não pode ser mais valiosa do que ele. Por mais bonita que seja a decoração de uma casa, não valerá nada se não tiver excelentes alicerces e não for bem construída.
É muito importante, portanto, saber distinguir o básico do periférico, o essencial do ornamento. Todo ornamento é agradável, pois embeleza e satisfaz os sentidos, mas não é real ou indispensável; é apenas custoso.
Em geral, gastamos a nossa energia, os nossos esforços e os nossos bens à procura de inumeráveis coisas supérfluas, que, no final, não são realmente necessárias.
Devemos, pois, nos perguntar freqüentemente se as coisas que estamos perseguindo são de fato importantes, ou são meras ilusões que a nossa vaidade e o nosso orgulho tentam obter, para que os outros nos elogiem, muitas vezes, por falsidade ou ressentimento.
Se nos questionarmos sobre o que, de fato, precisamos para nos sentir bem, dignos, nobres e inteiros, iremos nos desvencilhar naturalmente de várias falsas necessidades. Com isso, nos sentiremos cada vez mais simples, fortes e cheios de valor.
No fundo, ter mais valor é o que todos buscamos. E esse valor está em nós mesmos e não nas roupas e jóias que usamos.
O que sacia um homem não é a quantidade de alimento, mas sim a ausência de avidez.
Um comentário:
Que texto lindo.
Big Beijos
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