quinta-feira, junho 19, 2008

TDA/H - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade não termina na infância. Ao contrário do que se supunha há alguns anos, pode prosseguir pela adolescência e chegar à idade adulta


Pessoas facilmente rotuladas como burras, preguiçosa, desajeitadas ou desastradas devem ser observadas com certo cuidado. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é relativamente comum e, apesar de afetar principalmente crianças, também ocorre na adolescência e idade adulta.

De forma geral, pessoas com TDA/H tendem a apresentar dificuldades de concentração, problemas de aprendizado, distúrbios motores e de comportamento, instabilidade, hiperatividade e retardos da fala.

Adultos ou adolescentes com TDA/H nem sempre conseguem manter a atenção em reuniões, leituras e trabalhos tediosos, tendem a ser lentos e ineficientes, a adiar suas tarefas e a manejar o tempo de forma deficiente, o que os leva a ser desorganizados e a sentir-se sobrecarregados.

É comum apresentarem um histórico de baixa auto-estima, em decorrência das dificuldades que encontram em coisas como comunicação com seus interlocutores, organização de rotinas, finalização de estudos, obtenção e manutenção de empregos entre outros como administração das finanças pessoais e no manejo do uso de substâncias.

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem sido a principal modalidade não-medicamentosa citada na literatura internacional, pois atua nos principais déficits comportamentais do portador de TDA/H, como os de comportamento inibitório, de auto-regulação da motivação, de organização e planejamento, além de direcionar o paciente a um objetivo.

Fatores de risco devem ser examinados com cuidado e envolvem aspectos psicossociais, cognitivos, educacionais e familiares.


Adaptado daqui.

2 comentários:

Lulu on the sky disse...

Acho importante vc mostrar esses tipos de transtornos que podem ocorrer.
Big Beijos

Anônimo disse...

A TDAH é vista até como uma doença moderna, dos dias atuais, mas existe há muito tempo. Apesar de que a vida que levamos atualmente, com tanta informação, num ritmo tão acelerado contribua para proliferação em massa de alguns sintomas.