segunda-feira, abril 12, 2004

Olá!!!

Bem pessoas, esse fim de semana foi aniversário da Má, minha amiga desde sempre, companheira em mais micos do que eu consigo me lembrar... Apesar de eu ter postado no dia do aniversário dela, acabei deixando para falar disso depois por causa da mensagem de Páscoa. Como todos os anos eu fui na casa dela, tomei ponche, comi sanduiche de carne louca e pus o assunto quase em dia com o povo da rua (só não terminei de por em dia porque como era feriado nem todo mundo estava aqui).

Eu pretendo fazer um balanço da minha Páscoa mas, como eu estou com sono e acabei de assistir um filme, eu vou falar do filme agora e amanhã ou depois eu faço um balanço dos ovos de Páscoa... Então, vamos ao filme: O Último Samurai.



Comentário: O filme conta a história de um capitão do exército norte americano que acaba indo para o Japão treinar o exército para lutar contra os "rebeldes" comandados por um samurai e, após ser feito prisioneiro, passa a acreditar na causa deles. Assim como acontece com o Paixão de Cristo, a parte em que os japoneses estão falando enter si está em japonês e eu acho isso o máximo. Já estava farta de filmes aonde até entre si os estrangeiros conversavam em inglês. O foco do filme é o grande valor de um samurai: a honra, seja ela na vida, na luta ou na morte. Outra coisa: mais uma vez o coadjuvante roubou a cena do Tom Cruise. Apesar de o filme ser a respeito dos sentimentos e valores do capitão interpretado pelo mesmo, o personagem mais marcante do filme é, sem sombra de dúvidas, o samurai vivido pelo Ken Watanabe. Para ilustrar esse senso de honra, eu vou colocar aqui o Código do Samurai:

Eu não tenho pais, faço do céu e da terra meus pais.
Eu não tenho casa, faço do mundo minha casa.
Eu não tenho poder divino, faço da honestidade meu poder divino.
Eu não tenho pretensões, faço da minha disciplina minha pretensão.
Eu não tenho poderes mágicos, faço da personalidade meus poderes mágicos.
Eu não tenho vida ou morte, faço das duas uma, tenho vida e morte.
Eu não tenho visão, faço da luz do trovão a minha visão.
Eu não tenho audição, faço da sensibilidade meus ouvidos.
Eu não tenho língua, faço da prontidão minha língua.
Eu não tenho leis, faço da auto-defesa minha lei.
Eu não tenho estratégia, faço do direito de matar e do direito de salvar vidas minha estratégia.
Eu não tenho projetos, faço do apego às oportunidades meus projetos.
Eu não tenho princípios, faço da adaptação a todas as circunstâncias meu princípio.
Eu não tenho táticas, faço da escassez e da abundância minha tática.
Eu não tenho talentos, faço da minha imaginação meus talentos.
Eu não tenho amigos, faço da minha mente minha única amiga.
Eu não tenho inimigos, faço do descuido meu inimigo.
Eu não tenho armadura, faço da benevolência minha armadura.
Eu não tenho espada, faço da perseverança minha espada.
Eu não tenho castelo, faço do caráter meu castelo.

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