Live 8
Como todo mundo deve saber, no fim de semana passado aconteceu um mega-evento, chamado Live 8 (alusão ao G8 que se encontrará essa semana em Edimburgo), com shows simultâneos em 11 cidades do mundo com alguns dos maiores artistas de fama mundial da atualidade. Idealizado e organizado pelo músico e ativista Bob Geldolf, houveram shows em Londres, Roma, Berlim, Moscou, Versalhes, Filadélfia, Tóquio, Barrie (Canadá), Johannesburgo, Cornwall e Edimburgo.
Ao contrário do que muita gente pensou, o Live 8 não foi um evento beneficente, mas sim um meio de chamar a atenção dos líderes oito países mais ricos do mundo para a pobreza na África, pedir justiça para esses países e o perdão de suas dívidas. Estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas (conta pessoal a partir dos números que eu ouvi) tenham assistido aos shows ao vivo e que outras 2 bilhões tenham acompanhado pela tevê.
Agora que eu fiz a lição de casa, vamos aos comentários fúteis (ou não). A pobre criança mimada que existe em mim ficou à beira da loucura por não ter conseguido assistir aos shows do U2, Coldplay, Audioslave, Bryan Adams (tá, eu sei que não era sobre os shows, mas esse é o momento fútil!!!). Só achei estranho o Queen, que não perde uma chance de participar desses eventos não ter aparecido. Apesar da transmissão da MTV Brasil e da 89FM, eu não consegui estar na frente da tevê ou mesmo ouvindo rádio nesses momentos (ainda bem que almas caridosas colocaram no Emule para quem não conseguiu ver ao vivo), mas eu vi o Pink Floyd e o Paul McCartney. Se eu pudesse escolher algum lugar para estar no Sábado, podem ter certeza que seria no Hyde Park, em Londres (apesar de também gostar de artistas que estiveram em outros lugares, lá foi a maior reunião de artistas que eu gosto).
Talvez não fosse o caso de tratar esses países como pobres coitados, porque certamente boa parte da ajuda que chega lá, pára na mão de alguém, mas tem algo que eu realmente preciso dizer sobre esse movimento: não é só na África que as pessoas morrem de fome... No interior da China, nos sertões e tribos do Brasil, nos pequenos países da Ásia de Monções e em muitos outros lugares isso também acontece com grande freqüência.
Claro que em alguns locais da África precisa-se mais de ajuda e talvez seja até mais fácil resolver a situação deles, mas por aqui o mundo também não é cor-de-rosa e, normalmente ninguém se preocupa com isso. (e o pior é que se houvesse a preocupação, era capaz do esforço se perder na nossa corrupta burocracia...)
Ao contrário do que muita gente pensou, o Live 8 não foi um evento beneficente, mas sim um meio de chamar a atenção dos líderes oito países mais ricos do mundo para a pobreza na África, pedir justiça para esses países e o perdão de suas dívidas. Estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas (conta pessoal a partir dos números que eu ouvi) tenham assistido aos shows ao vivo e que outras 2 bilhões tenham acompanhado pela tevê.
Agora que eu fiz a lição de casa, vamos aos comentários fúteis (ou não). A pobre criança mimada que existe em mim ficou à beira da loucura por não ter conseguido assistir aos shows do U2, Coldplay, Audioslave, Bryan Adams (tá, eu sei que não era sobre os shows, mas esse é o momento fútil!!!). Só achei estranho o Queen, que não perde uma chance de participar desses eventos não ter aparecido. Apesar da transmissão da MTV Brasil e da 89FM, eu não consegui estar na frente da tevê ou mesmo ouvindo rádio nesses momentos (ainda bem que almas caridosas colocaram no Emule para quem não conseguiu ver ao vivo), mas eu vi o Pink Floyd e o Paul McCartney. Se eu pudesse escolher algum lugar para estar no Sábado, podem ter certeza que seria no Hyde Park, em Londres (apesar de também gostar de artistas que estiveram em outros lugares, lá foi a maior reunião de artistas que eu gosto).
Talvez não fosse o caso de tratar esses países como pobres coitados, porque certamente boa parte da ajuda que chega lá, pára na mão de alguém, mas tem algo que eu realmente preciso dizer sobre esse movimento: não é só na África que as pessoas morrem de fome... No interior da China, nos sertões e tribos do Brasil, nos pequenos países da Ásia de Monções e em muitos outros lugares isso também acontece com grande freqüência.
Claro que em alguns locais da África precisa-se mais de ajuda e talvez seja até mais fácil resolver a situação deles, mas por aqui o mundo também não é cor-de-rosa e, normalmente ninguém se preocupa com isso. (e o pior é que se houvesse a preocupação, era capaz do esforço se perder na nossa corrupta burocracia...)
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